*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Dezembro 26 2011

 

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Os Vedas,comparam a alma e a Superalma a dois pássaros amigos pousados na mesma árvore.

Um dos pássaros (a alma individual atômica) está comendo o fruto da árvore, e o outro pássaro (Krishna) está apenas observando Seu amigo. Entre estes dois pássaros — mesmo sendo eles iguais em qualidade — um está cativado pelos frutos da árvore material, enquanto o outro está apenas presenciando as atividades de Seu amigo. Krishna é o pássaro testemunha, e o outro é o subordinado pássaro que come. Embora sejam amigos, um é o senhor e o outro, o servo. O fato de a alma atômica esquecer-se desta relação é a causa da sua mudança de posição de uma árvore para outra, ou de um corpo para outro. A alma está lutando mui arduamente na árvore do corpo material, mas logo que concorda em aceitar o outro pássaro como o mestre espiritual supremo — tomando assim, a mesma atitude de um servo que se rendeu voluntariamente a Krishna para receber Suas instruções — o pássaro subordinado imediatamente livra-se de todas as lamentações.

“Embora os dois pássaros estejam na mesma árvore, o pássaro que come, sendo o desfrutador dos frutos da árvore, está mergulhado em completa ansiedade e melancolia. Mas se acontecer de ele fixar-se no rosto de seu amigo, o Senhor, e conhecer Suas glórias — imediatamente o pássaro aflito ficará livre de todas as ansiedades.”

Nesta passagem de ano onde a sociedade humana cristã determina novas mudanças, o Senhor aconselha a todos sem distinção a não lamentar a mudança corpórea que manifesta-se através do tempo. Pelo contrário,o ser vivo inteligente deve sentir-se feliz ao presenciar a transferência dos corpos que vivem numa luta justa, de modo que eles possam ficar imediatamente expurgados de todas as reacções de várias actividades corpóreas. Aquele que dá sua vida no altar do sacrifício rendendo-se ao Senhor, ou na luta pela subsistência, fica imediatamente isento de reacções corpóreas e é promovido a uma situação de vida superior. Logo, o ser vivo inteligente não tem motivo para lamentação.

 

Um verdadeiro sábio ou mestre espiritual da a seguinte instrução a todos aqueles que desejam compreender o significado de se obter sucesso na vida; 

"Se alguém abandona todas as perspectivas materiais e se refugia por completo na Suprema Personalidade de Deus KRISHNA, ele não sofrerá nenhum tipo de perda ou degradação. Por outro lado, embora se ocupe plenamente em seus deveres ocupacionais, o não-devoto pode acabar não ganhando nada." 

Há muitas actividades, tanto aquelas relatadas nas escrituras quanto as costumeiras, que propiciam um bom desempenho material. Supõe-se que um transcendentalista abandone todas as actividades materiais e prefira o progresso na vida espiritual, na consciência de KRISHNA. Talvez argumente-se que através da consciência de KRISHNA o devoto desenvolvendo-a por completo, possa conseguir a perfeição mais elevada, mas se ele não atinge esta etapa de perfeição, então, perde tanto material como espiritualmente. Consta nas escrituras que todos têm que sofrer a reação decorrente do fato de não executarem os deveres prescritos; portanto, alguém que deixe de executar adequadamente as actividades transcendentais sujeita-se a estas reacções. Na literatura Védica do Srimad-Bhagavatam, garante que o transcendentalista mal-sucedido não precisa preocupar-se. Embora ele possa se sujeitar à reacção por não executar perfeitamente os deveres prescritos, mesmo assim, ele não sai perdendo, porque a auspiciosa consciência de KRISHNA nunca é esquecida, e alguém envolvido nesta ocupação, continuará a executá-la, mesmo que na próxima vida tenha um nascimento inferior. Por outro lado, quem simplesmente segue à risca os deveres prescritos não alcança necessariamente resultados auspiciosos se lhe falta consciência de KRISHNA. 

O significado pode ser entendido da seguinte maneira: pode-se dividir a humanidade em duas secções, a saber, as pessoas reguladas e as não-reguladas. Aqueles que só se ocupam em gozos sensoriais animalescos, sem conhecimento sobre sua próxima vida ou sobre a salvação espiritual, pertencem à secção não-regulada. E aqueles que seguem princípios, conhecendo os deveres prescritos nas escrituras, incluem-se na secção regulada. A secção não-regulada, tanto civilizada quanto incivilizada, instruída e não-instruída, forte e fraca, está cheia de propensões animalescas. Suas actividades nunca são auspiciosas, porque, enquanto gozam das propensões animais, ou seja comer, dormir, defender-se e acasalar-se, estas pessoas permanecem perpétuamente na existência material, que é sempre miserável. Por outro lado, aqueles que regulados pelos preceitos das escrituras e que assim aos poucos elevam-se à consciência de KRISHNA, com certeza progridem na vida. 

Aqueles que seguem o caminho da prosperidade podem dividir-se em três secções, que são: (1) os seguidores das regras e regulações das escrituras que estão gozando prosperidade material; (2) aqueles que estão tentando encontrar a maneira de livrar-se definitivamente da existência material; e (3) aqueles que são devotos em consciência de KRISHNA. Continuando, aqueles que seguem as regras e regulações das escrituras em troca de felicidade material podem ser divididos em duas classes; os que são trabalhadores fruitivos e os que não desejam desfrutar de gozo dos sentidos. Aqueles que estão buscando resultados fruitivos que lhes propiciem gozo dos sentidos, podem elevar-se a um padrão de vida elevado_ podendo até ser admitidos nos planetas superiores ou celestiais_mas mesmo assim, porque não estão livres da existência material, não seguem o caminho verdadeiramente auspicioso. As únicas actividades auspiciosas são as que nos levam à liberação. Nenhuma actividade que não vise à auto-realização última ou não nos libere do conceito de vida corpórea material não é nada auspiciosa. A actividade em consciência de KRISHNA é a única actividade auspiciosa, e qualquer um que voluntariamente aceite todos os incómodos físicos para progredir no caminho da consciência de KRISHNA pode chamar-se um transcendentalista perfeito que se submete a rigorosas austeridades. E porque o sistema óctuplo de YOGA presta-se a que se compreenda definitivamente a consciência de KRISHNA, essa prática também é auspiciosa, e alguém que esteja se empenhando a fundo nesse empreendimento não precisa temer a degradação. 

publicado por Lalanesha Dasa às 11:39

Dezembro 17 2011

                     

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publicado por Lalanesha Dasa às 17:04

Dezembro 15 2011





publicado por Lalanesha Dasa às 22:20

Dezembro 15 2011

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 Foi no início desta era, cerca de cinqüenta séculos atrás, que o Senhor Krishna falou o Bhagavad-gitã a Seu amigo e devoto Arjuna.

Um dos mais grandiosos diálogos filosóficos e religiosos que o homem conhece — aconteceram pouco antes do início de uma guerra, um grande conflito fratricida entre os cem filhos de Dhrtarãsta e, do lado oposto, seus primos, os Pãndavas, ou filhos de Pãndu.

Dhrtarãsta e Pãndu, irmãos nascidos na dinastia Kuru, eram descendentes do rei Bharata, um antigo governante da Terra, do qual provém o nome Mahãbhãrata. Porque Dhrtarãstra, o irmão mais velho, nascera cego, o trono que normalmente seria seu foi transferido para seu irmão mais novo, Pãndu.

Quando Pãndu morreu numa idade precoce, seus cinco filhos —Yudhisthira, Bhima, Arjuna, Nakula e Sahadeva — ficaram sob os cuidados de Dhṛtarãstra, que, de fato, tornou-se interinamente o rei. Assim, os filhos de Dhrtarãstra e os de Pãndu cresceram na mesma casa real. Ambos os grupos foram treinados nas artes militares pelo proficiente Droṇa e aconselhados pelo venerável “avô” do clã, Bhishma.

Entretanto, os filhos de Dhrtarãstra, especialmente o mais velho, Duryodhana, odiavam e invejavam os Pãndavas. E o cego e influenciável Dhrtarãstra queria que seus próprios filhos, e não os de Pãndu, herdassem o reino.

Assim Duryodhana, com o consentimento de Dhrtarastra, tramou matar os jovens filhos de Pãndu, e foi apenas devido à cuidadosa proteção que seu tio Vidura e seu primo o Senhor Krishna lhes deram, que os Pãndavas escaparam das muitas investidas feitas contra suas vidas.

Ora, o Senhor Krishna não era um homem comum, mas a própria Divindade Suprema, que havia descido à Terra e desempenhava a função de príncipe numa dinastia contemporânea. Neste papel, Ele também era sobrinho da esposa de Pãndu, Kunti, ou Prtha, a mãe dos Pãndavas. Assim, quer como parente, quer como o eterno defensor da religião, Kṛṣṇa favorecia e protegia os virtuosos filhos de Pāṇḍu.

Finalmente, porém, o astuto Duryodhana desafiou os Pāṇḍavas a participarem de um jogo. Durante aquela competição fatídica, Duryodhana e seus irmãos apossaram-se de Draupadi, a casta e devotada esposa dos Pãndavas, e insultuosamente tentaram despi-la diante de toda a assembléia de príncipes e reis. A intervenção divina de Krishna salvou-a, mas o jogo, que fora fraudulento, despojou os Pãndavas de seu reino e forçou-os a viver treze anos em exílio.

Ao voltarem do exílio, os Pãndavas, recorrendo a seus direitos, exigiram que Duryodhana lhes devolvesse o reino, mas ele recusou-se peremptoriamente a atender a esta ordem. Sendo eles príncipes cujo dever era servir na administração pública, os cinco Pāṇḍavas reduziram sua exigência, pedindo para ficarem apenas com cinco aldeias. Mas Duryodhana arrogantemente respondeu que não lhes cederia nem mesmo um punhado de terra onde conseguissem espetar um alfinete.

Durante todos esses incidentes, os Pāṇḍavas sempre foram tolerantes e pacientes. Mas agora a guerra parecia inevitável.

Todavia, à medida que os príncipes do mundo se dividiam, alguns aliando-se aos filhos de Dhrtarãstra, outros tomando o partido dos Pãndavas, o próprio Krishna aceitou ser o mensageiro dos filhos de Pãndu e foi à corte de Dhrtarãstra pleitear a paz. Depois que Suas propostas foram recusadas, a guerra tornou-se certa.

Os Pãndavas, homens da maior estatura moral, reconheciam Krishna como a Suprema Personalidade de Deus, ao passo que os ímpios filhos de Dhrtarãstra não tiveram essa mesma atitude. No entanto, Krishna estipulou que Sua participação na guerra seria conforme o desejo dos antagonistas. Como Deus, Ele não lutaria pessoalmente; mas quem o desejasse, poderia servir-se do exército de Krishna — e o outro lado poderia ter o próprio Krishna como conselheiro e ajudante. Duryodhana, o gênio político, preferiu as forças armadas de Krishna, enquanto que os Pãndavas ficaram ávidos de contar com o próprio Krishna.

Deste modo, Krishna tornou-Se o quadrigário de Arjuna, incumbindo-Se de dirigir a quadriga do famoso arqueiro. Isto nos leva ao ponto em que começa o Bhagavad-gita, com os dois exércitos enfileirados, prontos para o combate, e Dhrtarãstra perguntando ansiosamente a seu secretário Sãnjaya: “Que fizeram eles?”

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O espírito do Bhagavad-gita é mencionado no próprio Bhagavad-gita. Por exemplo, se quisermos tomar determinado remédio, temos de seguir as instruções contidas na bula. Não podemos tomar o remédio de acordo com nosso próprio capricho ou seguindo a instrução de um amigo. Devemos tomá-lo conforme as instruções da bula ou do médico. De modo semelhante, o Bhagavad-gita deve ser recebido ou aceito conforme as instruções de seu próprio orador. O orador do Bhagavad-gita é o Senhor Sree Krishna.

Portanto, o Bhagavad-gita deve ser recebido num espírito de devoção. Ninguém deve ficar pensando que é igual a Krishna, tampouco deve-se pensar que Krishna é uma personalidade comum ou quiçá uma personalidade grandiosa. O Senhor Sree Krishna é a Suprema Personalidade de Deus. Assim, de acordo com as afirmações do Bhagavad-gita ou as declarações de Arjuna, para alguém que esteja tentando compreender o Bhagavad-gita, deve-se ao menos em teoria aceitar Sree Krishna como a Suprema Personalidade de Deus, e com este espírito submisso poderemos então compreender o Bhagavad-gita. Quem não lê o Bhagavad-gita num espírito submisso terá muita dificuldade em compreender o Bhagavad-gita, porque ele é um grande mistério.

O que exatamente é o Bhagavad-gita? O Bhagavad-gita propõe-se a livrar a humanidade da ignorância contida na existência material. Cada um de nós anda às voltas com tantos obstáculos, assim como Arjuna tinha diante de si esta dificuldade de lutar na Batalha de Kurukshetra. Arjuna rendeu-se a Śrī Krishna, e em conseqüência este Bhagavad-gita foi falado. Não só Arjuna, mas cada um de nós, vive cheio de ansiedades devido à nossa existência material. Nossa própria existência está na atmosfera da não-existência. De fato, não estamos destinados às ameaças da não-existência. Nossa existência é eterna. Mas de um jeito ou de outro fomos postos em asat. Asat refere-se àquilo que não existe.

Dentre tantos seres humanos que estão sofrendo, poucos são os que realmente perguntam sobre sua posição, sobre quem são, por que estão nesta posição ingrata e assim por diante. Se a pessoa não despertar para esta plataforma na qual ela quer saber o porquê de seu sofrimento, se não se der conta de que não quer sofrer, mas sim encontrar uma solução para todo este sofrimento, ela não deve então ser considerada um ser humano perfeito. A raça humana começa quando este tipo de indagação desperta na mente.

Toda atividade do ser humano deve ser considerada um fracasso a não ser que ele indague sobre a natureza do Absoluto. Portanto, aqueles que perguntam porque estão sofrendo, de onde vieram e para onde irão após a morte são estudantes qualificados para entender o Bhagavad-gita. O estudante sincero deve também ter profundo respeito pela Suprema Personalidade de Deus. Arjuna era este tipo de estudante.

O Senhor Krishna advém especificamente para restabelecer o verdadeiro propósito da vida sempre que este propósito é esquecido por nós. Mesmo assim, dentre os muitos e muitos seres humanos que despertam, talvez haja um que realmente procure compreender sua posição, e para ele é falado este Bhagavad-gita. De fato, todos estamos sendo engolidos pelo tigre da ignorância, mas o Senhor tem muita misericórdia das entidades vivas, especialmente dos seres humanos. Foi por isso que Ele falou o Bhagavad-gita, fazendo do Seu amigo Arjuna Seu aluno.

Sendo um companheiro do Senhor Krishna, Arjuna estava acima de toda a ignorância, mas no Campo de Batalha de Kurukṣetra, Arjuna foi posto em ignorância só para perguntar ao Senhor Krishna sobre os problemas da vida, para que o Senhor pudesse explicá-los para o benefício das futuras gerações de seres humanos e assim traçar o plano de vida. A humanidade assim poderá agir de acordo com estes princípios e aperfeiçoar a missão da vida humana.

O assunto do Bhagavad-gita envolve a compreensão de cinco verdades básicas. Em primeiro lugar, explica-se a ciência de Deus e também a posição constitucional das entidades vivas.

Existe o controlador, e há as entidades vivas que são controladas. Se uma entidade viva diz que não é controlada mas sim, livre, então ela é doida. O ser vivo é controlado em todos os aspectos, pelo menos em sua vida condicionada.

O Bhagavad-gita então, descreve o controlador supremo, e as entidades vivas controladas. Também discute a natureza material e o tempo (a duração da existência de todo o Universo, ou da manifestação da natureza material) e karma (atividades). A manifestação cósmica está cheia de diferentes atividades. Todas as entidades vivas estão ocupadas em diversas atividades. Através do Bhagavad-gita devemos aprender o que é Deus, o que são as entidades vivas, o que é a natureza material, o que é a manifestação cósmica, como ela é controlada pelo tempo, e quais são as atividades das entidades vivas.

Dentre os cinco tópicos básicos, inseridos no Bhagavad-gita, fica comprovado que a Divindade Suprema, ou Krishna, ou o controlador supremo, é de todos o maior. Os seres vivos têm as mesmas qualidades do controlador supremo. Por exemplo, o Senhor tem o controle dos assuntos universais da natureza material, como será explicado nos capítulos posteriores do Bhagavad-gita. A natureza material não é independente. Ela age sob a direção do Senhor Supremo. Quando vemos fenômenos maravilhosos acontecendo na natureza cósmica, devemos saber que, por trás desta manifestação cósmica, há um controlador. Nada poderia manifestar-se se não houvesse controle. É infantilidade não levar em conta a presença do controlador. Por exemplo, uma criança pode achar que um automóvel seja realmente maravilhoso, capaz de correr sem ser puxado por um cavalo ou um outro animal, mas um adulto são, sabe sobre a engenharia mecânica do automóvel. Ele sempre sabe que por trás da máquina há um homem, um motorista. De modo semelhante, o Senhor Supremo é o motorista sob cuja direção tudo funciona. O fato é que as  entidades vivas, são aceitas pelo Senhor como Suas partes integrantes. Uma partícula de ouro também é ouro, uma gota dágua do oceano também é salgada, e da mesma maneira, nós, as entidades vivas, sendo partes integrantes do controlador supremo, o Senhor Sree Krishna, temos em quantidade diminuta todas as qualidades do Senhor Supremo porque somos diminutos, subordinados. Estamos tentando controlar a natureza, e temos esta tendência de controlar, porque ela existe em Krishna. Porém, embora tenhamos a tendência de dominar a natureza material, devemos saber que não somos o controlador supremo. Isto é explicado no Bhagavad-gita.

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A própria natureza material é constituída por três qualidades: o modo da bondade, o modo da paixão e o modo da ignorância. Acima destes modos, há o tempo eterno, e através da combinação destes modos da natureza e sob o controle e jurisdição do tempo eterno, existem as atividades que são chamadas karma. Essas atividades vêm sendo realizadas desde tempos imemoriais, e sofremos ou gozamos dos frutos de nossas atividades. Por exemplo, suponha que eu seja um homem de negócios e tenha usado minha inteligência trabalhando arduamente para conseguir um grande saldo bancário. Então, sou o desfrutador. Mas digamos então que eu tenha perdido todo o dinheiro nos negócios; então, sou o sofredor. Do mesmo modo, em cada esfera da vida gozamos ou sofremos os resultados de nosso trabalho. Isto se chama karma.

o Senhor Supremo, a entidade viva, a natureza, o tempo eterno e karma (atividades) são todos explicados no Bhagavad-gitã.

Destes cinco, o Senhor, as entidades vivas, a natureza material e o tempo, são eternos, porém o karma, ( atividades ) não é eterno. De fato, os efeitos do karma podem ser bem antigos. Desde tempos imemoriais, estamos sofrendo ou desfrutando os resultados de nossas atividades, mas podemos modificar os resultados do nosso karma, ou de nossas atividades, e esta modificação depende da perfeição de nosso conhecimento. Estamos ocupados em várias atividades. Evidentemente, não sabemos que tipo de atividades devemos adotar para aliviarmo-nos das ações e reações de todas essas atividades, mas isto também se explica no Bhagavad-gita.

Verificaremos, portanto, no Bhagavad-gita como Ele É, que o todo completo é formado pelo controlador supremo, pelas entidades vivas controladas, pela manifestação cósmica, pelo tempo eterno e pelo karma, ou atividades, todos os quais são explicados. Tomados em conjunto, todos eles formam o todo completo, e o todo completo é chamado de Suprema Verdade Absoluta. O todo completo e a Verdade Absoluta completa são a Personalidade de Deus completa, Sree Krishna. Todas as manifestações devem-se à Suas diferentes energias. Ele é o todo completo.

Como o Bhagavad-gita como Ele É é falado pela Suprema Personalidade de Deus, não é preciso ler nenhum outro texto védico. Precisa-se apenas ouvir e ler atenta e regularmente o Bhagavad-gita. Nesta era atual, as pessoas vivem tão absortas em atividades mundanas que não lhes é possível ler todos os textos védicos. Mas não é mesmo necessário. Este único livro, o Bhagavad-gita como Ele É bastará, porque ele é a essência de todos os textos védicos e especialmente porque é falado pela Suprema Personalidade de Deus.

publicado por Lalanesha Dasa às 08:46

Dezembro 09 2011

Eu sou a fonte de todos os mundos materiais e espirituais. Tudo emana de Mim. Os sábios que conhecem isto perfeitamente ocupam-se no Meu serviço devocional e adoram-Me de todo o coração.

Um sábio erudito que tenha estudado perfeitamente os Vedas e tenha aprendido com autoridades específicas, e que saiba como aplicar estes ensinamentos, pode compreender que Krishna é a origem de tudo no mundo material e no mundo espiritual, e porque conhece isto a fundo, ele se fixa firmemente no serviço devocional ao Senhor Supremo. Nenhuma quantidade de comentários absurdos, nem tolo algum, jamais podem dissuadi-lo de seu propósito.

O Senhor Krishna é a fonte de todas as gerações, e Ele é chamado a causa mais eficiente de tudo. Ele diz:

 “Porque tudo nasceu de Mim, Eu sou a fonte da qual tudo se origina. Tudo está sob Mim, ninguém está acima de Mim”.

Krishna é o único controlador supremo. Alguém que, tomando como referência a literatura védica, aprendeu com um mestre espiritual genuíno a desenvolver tal compreensão acerca de Krishna, aplica toda a sua energia na consciência de Krishna, e torna-se um homem verdadeiramente erudito. Em comparação a ele, todos os outros, que não têm o devido conhecimento acerca de Krishna, não passam de tolos. Só um tolo consideraria Krishna um homem comum. Quem é consciente de Krishna não deve deixar que os tolos o confundam; ele deve evitar todos os comentários e interpretações feitos desautorizadamente e deve prosseguir na consciência de Krishna com determinação e firmeza.

Deve-se compreender que toda existência gloriosa ou bela é uma mera manifestação fragmentária da opulência de Krishna, quer seja no mundo espiritual quer no material. Algo extraordinariamente opulento deve ser considerado a representação da opulência de Krishna.

Diz-se que, através dos sentidos materiais, ninguém pode ver, ouvir, compreender ou perceber o Senhor Supremo, Krishna. Mas se, desde o começo, o devoto se ocupa no serviço transcendental amoroso do Senhor, então, o Senhor pode revelar-Se para ele. Cada entidade viva é apenas uma centelha espiritual, portanto, não lhe é possível ver nem compreender o Senhor Supremo. O devoto sincero, não depende de sua força especulativa; em vez disso, ele admite suas limitações como entidade viva e reconhece a posição inestimável de Krishna. Um verdadeiro devoto de Krishna pode compreender que para uma entidade viva não é possível entender o infinito ilimitado. Se o infinito Se revela, então, é possível compreender a natureza do infinito pela graça do infinito. A palavra yogeśvara (Senhor de todo o poder místico ) é muito significativa porque o Senhor tem poder inconcebível. Se Ele quiser, Ele pode Se revelar por Sua graça, embora seja ilimitado. Por isso,o devoto sincero suplica a graça inconcebível de Krishna. Ele não dá ordens a Krishna. Krishna não é obrigado a Se revelar a quem não se rende em plena consciência de Krishna e não se ocupa em serviço devocional. Logo, não é possível que pessoas que dependem da força de suas especulações mentais, vejam Krishna.

Ninguém pode ver o Universo inteiro enquanto fica parado no mesmo lugar. Nem mesmo o cientista mais adiantado pode ver o que está acontecendo em outras partes do Universo. Mas um devoto sincero pode ver tudo o que existe em qualquer parte do Universo. Krishna lhe dá o poder de ver tudo o que ele queira ver — o passado, o presente e o futuro. Assim, pela misericórdia de Krishna, o devoto sicero é capaz de entender e ver tudo.

~~**"MANTRA""TRANSCENDENTAL"**~~

~~HARE KRISHNA HARE KRISHNA KRISHNA KRISHNA HARE HARE~~
~~HARE RAMA HARE RAMA
RAMA RAMA HARE HARE~~

publicado por Lalanesha Dasa às 19:15

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