*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Novembro 09 2013

Satisfação, simplicidade, gravidade, autocontrole e purificação da existência são as austeridades da mente humana. E estas austeridades, executadas com fé transcendental, por quem não espera benefícios materiais, mas que atua apenas por amor ao Supremo, são austeridades para aquele que pratica a bondade em beneficio à todos os seres vivos.

Nesta fase, o Senhor Krishna nunca desaparece da vista do devoto, tampouco o devoto jamais perde o Senhor de vista. O mesmo se aplica ao yogue que vê o Senhor dentro do coração. Esse yogue torna-se um devoto puro e não suporta viver um momento sem ver o Senhor dentro de si.

 

 

 Tornar a mente austera é afastá-la do gozo dos sentidos da mente leviana. Ela deve aprender a sempre ficar pensando em fazer o bem aos outros. O melhor treinamento que a mente pode receber é pensar com seriedade. Ninguém deve desviar-se da consciência de Krishna da consciência de Deus, e todos devem sempre evitar o gozo dos sentidos. Purificar a própria natureza é tornar-se consciente de Krishna pois Ele é o único que mantêm a sobriedade de toda a austeridade praticada por uma pessoa. Só se pode obter satisfação da mente afastando dela os pensamentos que produzem gozo dos sentidos da promiscuidade leviana. Quanto mais pensamos no prazer leviano dos sentidos, mais insatisfeita fica a mente. Nos dias atuais, oferecem-se à mente muitos processos supérfluos de gozo dos sentidos, e assim não há possibilidade de a mente ficar satisfeita. O melhor procedimento é direcionar a mente para a literatura que contenha tópicos Espirituais, que estejam cheias de histórias aprazíveis, tais como na literatura védica. É possível aproveitar-se deste conhecimento e então purificar-se. A mente não deve ter duplicidade, e deve-se pensar no bem-estar de todos. Silêncio quer dizer que se vive pensando na auto-realização. Neste sentido, quem é consciente de Krishna observa silêncio perfeito. Controle da mente quer dizer, afastar da mente a satisfação dos sentidos levianos. Uma pessoa deve ser honesta em suas atitudes e desse modo purificar sua existência. Juntas, todas estas qualidades constituem a austeridade das atividades mentais.

Afirma-se que a penitência executada por orgulho e com o intuito de ganhar respeito, honra e adoração, não é estável nem permanente produz paixão sofrimento e dor.

Executar penitências e austeridades para atrair os outros e receber deles honra, respeito e adoração, condiciona-se a ser adorado por seus subordinados e com isso permite-se que lhe lavem os pés e lhe ofereçam dinheiro. Considera-se que esses arranjos conseguidos artificialmente através de penitências está no modo da paixão do sofrimento. Os resultados são temporários; podem durar algum tempo, mas não são permanentes e causam muita dor.

 Penitência executada por tolice, com auto-tortura, ou visando a destruir ou ferir os outros, encontra-se no modo da ignorância.

Há exemplos de penitência tola empreendida por personagens ao longo da historia humana, que executam rigorosas penitências para tornarem-se imortais criando meios destrutivos ao mundo. Submeter-se a penitências para conseguir algo que é impossível com certeza está no modo da ignorância.

A finalidade de praticar a yoga é controlar a mente a fim de fazer dela uma aliada no cumprimento da missão humana. Se a mente não for controlada, a prática de yoga (para exibição) é mera perda de tempo. Quem não pode controlar a mente vive sempre com o maior inimigo, e assim arruína sua vida e a sua missão na vida . A posição constitucional do ser vivo é executar ordens superiores. Enquanto sua mente continuar um inimigo imbatível, ele terá de servir aos ditames da luxúria, ira, avareza, ilusão, sofrimento, dor etc. Mas quando conquista a mente, ele, por sua própria vontade, acata a ordem da Personalidade de Deus, que está situado no coração de todos. A verdadeira prática de yoga consiste em ver a Personalidade de Deus dentro do coração e então seguir Suas ordens. Para quem adota diretamente a consciência de Krishna, a rendição perfeita às determinações impostas pelo Senhor é algo que advém com muita naturalidade.

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publicado por Lalanesha Dasa às 21:15

Novembro 08 2013

Assim como uma lamparina não tremula num lugar sem vento, do mesmo modo, o transcendentalista, que tem a mente controlada, permanece sempre fixo em sua meditação no Eu transcendental.

 Não é devido à vida encarnada, mas devido à própria natureza que a alma está sempre ativa. Sem a presença da alma espiritual, o corpo material não pode mover-se. O corpo é apenas um veículo morto, operado pela alma espiritual, que está sempre ativa e não pode parar um momento sequer. E assim, a alma espiritual deve ocupar-se no bom trabalho da consciência de Krishna, caso contrário, ficará às voltas com ocupações ditadas pela energia ilusória. Ao entrar em contato com a energia material, a alma espiritual assimila os modos materiais, e, para purificar a alma destas afinidades, é necessário ocupar-se nos deveres prescritos, estipulados nas EscriturasMas se a alma ocupar-se em sua função natural, na consciência de Krishna, tudo o que venha a fazer será bom para ela.

Nas próprias Escrituras Sagradas esta dito: “Se alguém adota a consciência de Krishna, mesmo que não siga os deveres prescritos descritos nos Escrituras ou não execute o serviço devocional corretamente, e muito embora acabe caindo do padrão aceitável, não há perda ou dano para ele. Mas se ele executa todas as prescrições para purificação contidas nos Escriturasque lhe adiantará se ele não for consciente de Krishna?”

Logo, o processo purificatório é necessário para que se alcance a plataforma da consciência de Krishna. 

Aquele que restringe os sentidos da ação, porém, cuja mente continua nos objetos dos sentidos, decerto ilude a si mesmo e é chamado de impostor.

Por outro lado, se uma pessoa sincera utiliza a mente para tentar controlar os sentidos ativos e passa então a praticar vida Espiritual de acordo com seu instinto natural (em consciência de Krishna) sem apego, ela é muito superior.

Em vez de pessoa tornar-se um pseudotranscendentalista e levar uma vida dissoluta e a entregar-se ao gozo dos sentidos de pratica leviana, é muito melhor permanecer na própria ocupação de seu próprio instinto natural e alcançar o objetivo da vida, que é livrar-se do cativeiro material e entrar no reino de Deus.

Uma pessoa sincera que segue este método está muito melhor situada do que o impostor farsante que faz uma exibição de espiritualismo só para enganar o público inocente. Um varredor de rua sincero é muito melhor do que o meditador charlatão que pratica sua meditação com o único propósito de ganhar a vida.

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publicado por Lalanesha Dasa às 20:14

Novembro 05 2013

É com esta mentalidade que uma pessoa deve executar seus deveres prescritos agindo em consciência de Krishna praticando vida Espiritual. Deve-se agir sem apego ao resultado; e deve-se desassociar dos modos de seu trabalho. Um homem que trabalha em consciência de Krishna numa fábrica, não se associa com o trabalho da fábrica, nem com os trabalhadores da fábrica. Tudo o que ele faz é trabalhar para Krishna. E quando entrega o resultado a Krishna, ele age transcendentalmente. Quando alguém executa seu dever prescrito só porque deve ser feito, e renuncia a toda a associação material e a todo o apego ao fruto, se diz que isso mantem a pessoa no caminho certo ao encontro de Deus.

Quem está em consciência de Krishna ou no modo da bondade não odeia ninguém nem nada que incomode seu corpo. Ele executa seu trabalho no lugar apropriado e no tempo apropriado, sem temer os efeitos penosos de seu dever. Deve-se entender que tal pessoa situada em transcendência é muito inteligente e não tem dúvidas sobre o que faz. 

Como Krishna mesmo afirma, que de fato, é impossível para um ser encarnado renunciar a todas as atividades. Mas aquele que renuncia aos frutos da ação, diz-se que ele renunciou de verdade, e que em tempo algum pode alguém abandonar o trabalho.

Para quem não pratica a renuncia material, as três espécies de frutos da ação _ os desejáveis, os indesejáveis e os mistos _ germinam após a morte. Mas para aqueles que praticam a renuncia dos bens materiais, praticando vida Espiritual em consciência de Krishna, não experimentam este resultado sob a forma de sofrimento e prazer. Isto significa, quem está em consciência de Krishna, que age com conhecimento de sua relação com Krishna, está sempre liberado. Por isso, após a morte ele não precisa desfrutar ou sofrer os resultados de seus atos.

Talvez alguém pergunte que, tendo toda atividade uma reação, como é que o devoto em consciência de Krishna não sofre nem desfruta as reações do trabalho? O Senhor Krishna cita no Bhagavad-Gita, que este conclusivo conhecimento Espiritual, é para mostrar a todos, como isto é possível. Ele diz que há cinco causas para todas as atividades, e para obter êxito nas atividades, é necessário considerar essas cinco causas. Estas cincos causas, baseiam-se no lugar onde ocorre a ação (o corpo), o executor, os vários sentidos, os vários diferentes tipos de esforço e, por fim, a Superalma _ estes são os cinco fatores da ação. A alma dentro do corpo age para produzir os resultados da atividade e por isso é conhecida como “o executor”. Os instrumentos da ação são os sentidos, e através dos sentidos a alma age de várias maneiras. Para toda e qualquer ação há um esforço diferente. Mas todas as atividades executadas por alguém, dependem da vontade da Superalma, que como amigo está situado dentro do coração. O Senhor Supremo é a Supercausa. Nestas circunstâncias, aquele que sob a direção da Superalma situado no coração age em consciência de Krishna naturalmente não se prende a nenhuma atividade. Aqueles em completa consciência de Krishna acabam não tendo responsabilidade por suas ações. Tudo depende do que dita a vontade suprema, a Superalma, a Suprema Personalidade de Deus.

E Krishna afirma isso dizendo, que qualquer ação certa ou errada que um homem execute através do corpo, da mente ou da fala tem a causa nestes cinco fatores.

Portanto, aquele que se considera o único executor e não leva em consideração os cinco fatores com certeza não é muito inteligente e não pode perceber as coisas como elas são.

Trabalho correto é o trabalho feito conforme as orientações contidas nas escrituras, e trabalho errado é o trabalho que vai contra os princípios e preceitos das escrituras. Mas em tudo o que se faz, são necessários estes cinco fatores para que haja uma execução completa.

Uma pessoa tola não consegue compreender que a Superalma está situado como um amigo dentro de seu coração e conduz todos os seus atos. Embora as causas materiais sejam o lugar, o agente, o empreendimento e os sentidos, a causa final é o Supremo, a Personalidade de Deus. Por isso, devemos ver não só as quatro causas materiais, mas também a Suprema causa eficiente. Aquele que não percebe a presença do Supremo julga-se o autor.

Aquele que não é motivado pelo falso ego, cuja inteligência não está enredada, embora cometa ações destruidoras neste mundo, não verdade não as comete. E tampouco fica preso a suas ações. O fato de uma pessoa consciente de Krishna não querer agir em certas ações que possam se tornar destruidoras do corpo material, isto surge do falso ego. Porque a pessoa julga-se o autor da ação, e não leva em conta a presença interna e externa da sanção Suprema.  Se a pessoa não sabe que existe tão notável sanção, por que deveria agir em tal ato destruidor do corpo material? Porem a pessoa que conhece os instrumentos de trabalho, que sabe que é ela quem está agindo, mas que o Senhor Supremo é o Supremo Sancionador de tais ações, faz tudo com perfeição. Tal pessoa jamais se ilude. A atividade e responsabilidade pessoais surgem do falso ego e da irreligiosidade, ou falta de consciência de Krishna. Qualquer um que esteja agindo em consciência de Krishna sob a direção da Superalma ou da Suprema Personalidade de Deus, mesmo que cometa tais ações, ela não as comete. Tampouco é afetado pela reação deste ato de destruir o corpo material. Isto significa que, se uma pessoa esta em luta em algum conflito de guerra sob o comando de um oficial superior, o soldado não se sujeita a julgamento. Mas se um soldado nessa luta destrói ou mata o corpo por sua própria conta, então ele certamente é julgado por um tribunal de justiça. 

O conhecimento, o objeto do conhecimento e o conhecedor são os três fatores que motivam a ação; os sentidos, o trabalho e o autor são os três constituintes da ação.

Há três espécies de ímpeto para o trabalho diário: o conhecimento, o objeto do conhecimento e o conhecedor. Os instrumentos do trabalho, o próprio trabalho e o trabalhador chamam-se os constituintes do trabalho. Todo trabalho feito por qualquer ser humano tem estes elementos. Antes que a pessoa aja, existe algum ímpeto, que se chama inspiração. Qualquer solução a que se chegue antes que o trabalho seja efetuado é uma forma sutil de trabalho. Então, o trabalho toma a forma de ação. Primeiro, a pessoa tem que passar por três processos psicológicos _ pensar, sentir e querer _ e isto se chama ímpeto. A inspiração para o trabalho é a mesma, venha ela da escritura ou da instrução do Mestre Espiritual. Quando existe a inspiração e existe o trabalhador, então acontece a verdadeira atividade com a ajuda dos sentidos, incluindo a mente, que é o centro de todos os sentidos. O somatório de todos os constituintes de uma atividade chama-se a acumulação do trabalho.

Toda esta conclusão formada no intuito de fazer compreender, de que, toda a ação executada sob a jurisdição da Suprema Personalidade de Deus, nos mantem livres de qualquer julgamento infeliz, e com isso podem-se oferecer todas as ações do resultado do trabalho ao Senhor.

publicado por Lalanesha Dasa às 20:50

Novembro 01 2013

A verdadeira yoga significa que a pessoa deve procurar conhecer sua posição constitucional como entidade viva, e agir apropriadamente. O ser vivo não tem identidade separada independente. Ele é a energia marginal do Supremo. Quando está aprisionado na energia material, é condicionado, e quando é consciente de Krishna, ou está consciente da energia Espiritual, então, está em seu natural e verdadeiro estado de vida. Portanto, quando alguém está em conhecimento completo, cessa todo o gozo dos sentidos materiais, ou renuncia a todas as espécies de actividades que produzem o gozo dos sentidos. Isto é praticado pelos yogis que eliminam dos sentidos o apego material. Mas quem é consciente de Krishna não deixa que apareça a oportunidade de ocupar seus sentidos em algo que não seja para o propósito de Krishna. Portanto, ele é ao mesmo tempo um renunciante e um yogi.  O propósito do conhecimento e da restrição dos sentidos, como prescritos nos processos de yoga, cumpre-se automaticamente na consciência de Krishna. Se alguém não for capaz de abandonar as actividades de sua natureza egoísta, então, a renuncia em conhecimento, e yoga não surtirão efeito algum. O verdadeiro objetivo é que a entidade viva abandone toda a satisfação egoísta e esteja preparada para satisfazer o Supremo. A pessoa consciente de Krishna não deseja nenhuma espécie de gozo pessoal. Ele sempre se preocupa em dar prazer ao Supremo. Quem não tem nenhuma informação sobre o Supremo fatalmente ocupa-se em buscar a própria satisfação, pois ninguém pode permanecer na plataforma de inactividade. Todos os propósitos se cumprem perfeitamente através da prática da consciência de Krishna.


publicado por Lalanesha Dasa às 19:01

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