*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Setembro 26 2015

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 No dia de hoje iremos relembrar a grandiosidade desta pessoa que esteve fisicamente presente nesse nosso plano terrestre de 2 de setembro de 1838 a 23 de junho de 1914, e pelos cálculos do calendário Vaishnava hoje é o dia de Seu Aparecimento. Que em seu nascimento recebeu o nome de Kedarnath Datta, onde depois de adulto foi condecorado por sua erudição Espiritual com o nome de Shrila Bhaktivinoda Ṭhakura.

Ele apareceu em uma família abastada do distrito de Nadia, na Bengala Ocidental India. Ele revelou que era um associado eterno de Shri Chaitanya Mahaprabhu através de suas extraordinárias atividades de pregação e prolíficos escritos. Vivendo como um mahabhagavata Vaishnava, permaneceu no grhasta ashram ( vida matrimonial ) até os últimos anos de sua vida. Ai então renunciou a tudo, aceitou babaji, ( vida de renuncia de bens materiais ) e entrou em samadhi, ( meditação profunda ) totalmente absorto no serviço amoroso de Gaura-Gadadhara e Radha-Madhava formas eternas do Senhor Supremo Krishna a Suprema Personalidade de Deus.

"Na história recente da humanidade, poucas vezes surgiu alguém capaz de, simultaneamente, resgatar, reformar e propagar um determinado pensamento religioso. Mestres raros, exemplares, convictos, verdadeiros faróis na jornada rumo ao autoconhecimento empreendida por aqueles sinceros buscadores do saber perfeito. O hoje chamado hinduísmo, com todas as suas vertentes espiritualistas e escolas filosóficas, é um celeiro desses mestres. No vaishnavismo gaudiya de Shri Chaitanya Mahaprabhu, Bhaktivinoda Thakur se destaca. Ao ler sua imensa obra, qualquer estudioso pode perceber que se trata de um dos maiores pensadores religiosos de todos os tempos, considerando todas as religiões. Isso porque o seu pensamento é absolutamente ligado à transcendência, que não tem fronteiras, etnia ou tempo".

Além de resgatar das cinzas o riquíssimo conceito Espiritual da bhakti-yoga da Gaudiya Vaishnava, Shrila Bhaktivinoda Thakur estabeleceu paralelos com o cristianismo, idealizou a aplicação dos ensinamentos de Shri Chaitanya na modernidade e ainda vislumbrou um mundo unido no ato sublime de glorificar a Deus cantando os Seus santos nomes. Nesse sonho, Shrila Bhaktivinoda Thakur quebrou paradigmas históricos ao propor meios para uma expansão de um assim chamado ‘culto hindu’, algo até então completamente inédito. Uma expansão, diga-se, baseada no estudo filosófico e práticas devocionais. Sem usar meios supérfluos. Apenas com a propagação do amor a Deus.

"Em 2014, completou-se cem anos do falecimento de Shrila Bhaktivinoda Thakur, que deixou um legado inestimável. Além de setenta e oito livros, incluindo várias canções devocionais hoje extremamente populares, Bhaktivinoda inspirou o seu filho a ser o agente de sua visão de uma instituição Gaudiya Vaishnava organizada. Este filho, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati, foi o Mestre Espiritual de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, que, com a ISKCON – Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna –, realizou definitivamente o desejo de Shrila Bhaktivinoda Thakur de ver o mundo todo cantando o mantra Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare / Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare. Que todos possamos sempre cantar e celebrar as glórias deste Vaishnava de primeira grandeza!"

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Com os comprimentos da secretaria de comunicação da ISKCON e de todos os seus seguidores, recomenda-se que leiam com muita atenção  um de seus escritos geniais e significativos no link seguir:

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http://voltaaosupremo.com/criticas/critica-literaria/o-bhagavata-sua-filosofia-seu-sistema-etico-e-sua-teologia/

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publicado por Lalanesha Dasa às 12:16

Setembro 18 2015

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 O Senhor aqui estava agindo como Mestre Espiritual de Arjuna. Por isso, era Seu dever perguntar a Arjuna se ele havia captado a verdadeira mensagem contida no Bhagavad-Gita. Caso contrário, o Senhor estava disposto a voltar a explicar qualquer ponto, ou todo o Bhagavad-Gita se necessário. De fato, qualquer um que ouve o Bhagavad-Gita transmitido por um Mestre Espiritual genuíno como Krishna ou Seu representante perceberá que toda a sua ignorância se extingue. O Bhagavad-Gita não é um livro comum escrito por um poeta ou um autor de ficção; ele foi falado pela Suprema Personalidade de Deus. Todos que tiverem a imensa fortuna de ouvir estes ensinamentos de Krishna ou de Seu representante Espiritual genuíno com certeza serão liberados e sairão da escuridão da ignorância.

Em sua posição constitucional, a entidade viva, representada por Arjuna, tem que agir conforme a ordem do Senhor Supremo. Ela precisa desenvolver autodisciplina. A verdadeira posição do ser vivo é prestar serviço ao Senhor Supremo eternamente. Se presta serviço ao Senhor Supremo, ela está em sua condição normal, mas se preferir servir à energia ilusória e externa, então com certeza estará no cativeiro. Em ilusão, a entidade viva está servindo neste mundo material. Embora atada à sua luxúria e desejos, ela se julga o senhor do mundo. Isto se chama ilusão. Quando a pessoa se libera, sua ilusão acaba, e ela se rende voluntariamente ao Supremo para agir conforme os desejos dEle. A maior ilusão, a maior armadilha de maya para apanhar a entidade viva, é propor que ela seja Deus. A entidade viva pensa que deixou de ser uma alma condicionada, que agora ela é Deus. Ela é tão sem inteligência que não pensa que, se fosse mesmo Deus, como poderia então estar com dúvidas? Ela não pondera isto. Portanto, esta é a última armadilha da ilusão. Na verdade, ficar livre da energia ilusória é entender Krishna, a Suprema Personalidade de Deus, e concordar em agir segundo Sua ordem. De fato, o verdadeiro conhecimento é a compreensão de que cada ser vivo é um servo eterno do Senhor, mas em vez de aceitar esta posição, a entidade viva pensa que não é servo, mas que é o dono deste mundo material, pois ela quer assenhorear-se da natureza material. Esta é a sua ilusão. Esta ilusão pode ser eliminada pela misericórdia do Senhor ou pela misericórdia do devoto puro. Quando esta ilusão acaba, ela passa a agir em consciência de Krishna. 

Consciência de Kṛṣṇa é agir segundo a ordem de Krishna. A alma condicionada, iludida pela energia material externa, não sabe que o Senhor Supremo é o senhor que é pleno em conhecimento e proprietário de tudo. Tudo o que Ele deseja Ele pode conceder a Seus devotos; Ele é amigo de todos e está especialmente inclinado a satisfazer Seu devoto. Ele é o controlador desta natureza material e de todas as entidades vivas. Ele é também o controlador do tempo inesgotável e é pleno em todas as opulências e todas as potências. A Suprema Personalidade de Deus pode até mesmo Se entregar ao devoto. Aquele que não O conhece está sob o encanto da ilusão e não se torna um devoto, tornando-se assim um servo de maya. Arjuna, entretanto, após ouvir a Suprema Personalidade de Deus falar o Bhagavad-Gita, livrou-se de toda a ilusão. Ele pôde compreender que Krishna era não só seu amigo, mas a Suprema Personalidade de Deus. E ele realmente compreendeu Krishna. Logo, estudar o Bhagavad-Gita é passar a desenvolver verdadeira compreensão sobre Krishna. Quando se está em pleno conhecimento, é natural a rendição a Krishna. Ao compreender que o plano de Krishna consistia em impedir que a população aumentasse desnecessariamente, Arjuna concordou em lutar segundo o desejo de Krishna. Ele pegou suas armas de volta - suas flechas e arco - para lutar sob a ordem da Suprema Personalidade de Deus.

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publicado por Lalanesha Dasa às 15:57

Setembro 05 2015

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 No Bhagavad-Gita Krishna a Suprema Personalidade de Deus instrui com Sua magnificência omnisciente, que devemos aprender a verdade aproximando-se de um mestre Espiritual. Fazendo-lhe perguntas com submissão e prestando-lhe serviço. Porque, as almas auto-realizadas podem transmitir conhecimento porque elas são videntes da verdade. 

  O caminho da realização Espiritual sem dúvida é difícil. O Senhor, portanto, aconselha que nos aproximemos de um mestre Espiritual genuíno, que está na linha de sucessão discipular proveniente do próprio Senhor. Não pode ser um mestre Espiritual autêntico quem não segue este princípio da sucessão discipular. O Senhor é o mestre Espiritual original, e quem está na sucessão discipular pode transmitir intacta a seu discípulo a mensagem do Senhor. Ninguém pode alcançar a realização Espiritual fabricando seu próprio processo, como é moda entre os farsantes tolos de hoje em dia. O caminho da religião é enunciado directamente pelo Senhor. Portanto, a especulação mental ou os argumentos áridos não ajudarão a conduzir ninguém ao caminho certo. Nem através do estudo independente dos livros de conhecimento pode-se progredir na vida Espiritual. É necessário aproximar-se de um mestre Espiritual genuíno para receber este conhecimento. Tal mestre Espiritual deve ser aceito com rendição completa, e o discípulo deve servir ao mestre Espiritual como um servo humilde, sem falso prestígio. A satisfação do mestre Espiritual auto-realizado é o segredo do progresso na vida Espiritual. Na busca de compreensão Espiritual, indagações e submissão constituem a combinação apropriada. Se não houver submissão e serviço, as indagações feitas ao mestre Espiritual erudito não surtirão efeito. Deve-se procurar cumprir tais requisitos, e quando o mestre Espiritual vê o desejo legítimo do discípulo, ele automaticamente o abençoa com a verdadeira compreensão Espiritual. Condenam-se aqui a obediência cega e as perguntas absurdas. Não só é necessário ouvir com rendição o mestre Espiritual, mas também deve-se obter dele um entendimento claro, com submissão, serviço e indagações. Um mestre Espiritual autêntico é por natureza muito bondoso para com o discípulo. Portanto, quando o aluno é submisso e está sempre disposto a prestar serviço, a troca de conhecimento e perguntas torna-se perfeita.

E tendo recebido verdadeiro conhecimento de uma alma auto-realizada, a pessoa jamais voltará a cair na ilusão, pois, com este conhecimento compreenderá que todos os seres vivos são nada mais do que partes do Supremo.

Quem recebe conhecimento de uma alma auto-realizada, ou de alguém que conhece as coisas como elas são, aprende que todos os seres vivos são partes integrantes da Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Shri Krishna. O sentimento de uma existência separada de Krishna chama-se mäyä ou ilusão. Por falta de conhecimento suficiente acerca da ciência absoluta, estamos agora cobertos pela ilusão, e assim pensamos que somos separados de Krishna. Embora sejamos partes separadas de Krishna, mesmo assim, não somos diferentes dEle. A diferença corpórea das entidades vivas é mäyä, ou um fato não verídico. Todos nós somos destinados a satisfazer Krishna. As entidades vivas, como partes integrantes separadas do Supremo, têm um propósito a cumprir. Tendo se esquecido deste propósito desde os tempos imemoriais, elas situam-se em diferentes corpos, como homens, animais, semideuses, etc. Tais diferenças corpóreas surgem do esquecimento do serviço transcendental ao Senhor. Mas quando se presta serviço transcendental através da consciência de Krishna, ocorre de imediato a liberação desta ilusão. Só é possível adquirir este conhecimento puro através do mestre Espiritual autêntico e assim seremos capazes de escapar da fantasia de que a entidade viva é igual a Krishna ou Deus. Tem conhecimento perfeito quem sabe que a Alma Suprema, Krishna, é o abrigo Supremo de todas as entidades vivas; ao abandonarem este abrigo, as entidades vivas deixam-se iludir pela energia material, imaginando que têm uma identidade separada. Assim, sob diferentes níveis de identidade material, elas passam a esquecer-se de Krishna mesmo que tenham o costume de chamar por Deus em alguma circunstância de aflição. Porém, quando tais entidades vivas iludidas situam-se em consciência de Krishna, deve-se entender que elas estão no caminho da liberação, e assim as aflições se afastam por completo. Porque, liberação significa estar situado em sua posição constitucional como servo eterno de Krishna. O fato de alguém ter uma compreensão apropriada da relação existente entre sua posição constitucional e Krishna é tão vantajoso que ele imediatamente pode ser retirado da luta pela existência que se desenrola no oceano da ignorância. Às vezes, este mundo material é considerado como um oceano de ignorância, e outras, como uma floresta em chamas. No oceano, mesmo que se saiba nadar muito bem, a luta pela existência é muito severa. Se alguém aparece e retira do oceano o nadador que se debate, ele é o maior dos salvadores tal qual o mestre Espiritual genuíno. O conhecimento perfeito, recebido da Suprema Personalidade de Deus Através do mestre Espiritual genuíno, é o caminho da liberação. O barco da consciência de Krishna é muito simples e ao mesmo tempo é o mais sublime.

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publicado por Lalanesha Dasa às 16:58

Setembro 04 2015

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O Ser Supremo em Sua forma como Shri Krishna apareceu neste planeta em torno de 3.113 a.C e realizou Seus passatempos durante 125 anos, depois do que retornou à Sua morada Espiritual. 

Há muitas histórias na literatura védica que narram como Krishna Se envolve em atividades amorosas com Seus amigos e parentes quando aparece neste mundo e como Ele realiza feitos incríveis que impressionam e maravilham a todos, tanto enquanto neste planeta quanto em Sua morada Espiritual. Contudo, Ele traz Seu domínio Espiritual e Seus numerosos devotos puros com Ele quando Ele faz Sua aparição e advento neste mundo.

Descrições das muitas atividades e passatempos que transcorrem no mundo espiritual se encontram em textos como Srimad-Bhagavatam, Vishnu Purana, Mahabharata, Chaitanya-charitamrita, Brihad-Bhagavatamritam entre outros, nos quais explicam os muitos níveis e a natureza ilimitada do reino Espiritual. Com efeito, o corpo do Senhor Supremo é descrito como pleno de bem-aventurança eterna, verdade, conhecimento e o mais deslumbrante esplendor, além de ser a fonte de tudo o que existe.

A história do nascimento do Senhor Krishna é uma narrativa única, e é apresentada no décimo canto do Shrimad-Bhagavatam a cerca de 5000 anos atrás, quando a Terra estava sobrecarregada pelo poder militar de governantes demoníacos. 

    Vasudeva, que viria a ser o pai de Krishna, e sua esposa, Devaki, estavam indo para casa em uma quadriga logo após sua cerimônia de casamento. O irmão de Devaki, o demoníaco rei Kamsa, estava conduzindo a quadriga. Então, uma voz de alerta veio do céu anunciando que Kamsa seria morto pelo oitavo filho de Devaki. Kamsa imediatamente se preparou para matar sua irmã, mas Vasudeva o instruiu e o convenceu a não proceder daquela forma.

O rei Kamsa não ficara satisfeito com as meras instruções, então Vasudeva disse que ele levaria todos os seus filhos a Kamsa conforme nascessem para que Kamsa os pudesse matar. Quando começaram a nascer as crianças, Kamsa, em um primeiro momento, decidira não as matar. Posteriormente, no entanto, Kamsa soube com Narada Muni que os deuses estavam aparecendo nas dinastias Yadu e Vrishni e estavam conspirando para eliminá-lo.

Kamsa, então, decidiu que todas as crianças nessas famílias deveriam ser mortas, e que Vasudeva e Devaki deveriam ser aprisionados em sua cadeia em Mathura. Narada Muni também disse a Kamsa que, em sua vida anterior, Kamsa fora um demônio chamado Kalanemi, que fora morto pelo Senhor Vishnu. Kamsa, disso conscientizado, ficou especialmente enfurecido e tornou-se um dedicado inimigo de todos os descendentes da dinastia Yadu.

A oitava gravidez de Devaki, então, foi a do próprio Krishna. Quando grávida de Krishna, ela tornou-se crescentemente iluminada, o que chamou a atenção de Kamsa, que quis matar Krishna. Assim, ele absorveu-se em pensar em Krishna. Devaki também chamou a atenção dos muitos deuses, que foram oferecer orações a ela e ao Senhor que em seu ventre gerava um corpo humano.

Quando o Senhor apareceu, Ele primeiro exibiu Sua forma de Vishnu com quatro braços para mostrar que Ele é o Senhor Supremo. Vasudeva e Devaki maravilharam-se e ofereceram-Lhe muitas orações. Contudo, temendo Kamsa, Devaki orou a Krishna pedindo-Lhe que recolhesse Sua forma de quatro braços e exibisse Sua forma humana de dois braços.

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 O Senhor também lhes contou que Ele aparecera duas outras vezes como filho deles na forma de Prishnigarbha e Vamanadeva. Aquela era a terceira vez em que Ele aparecia como filho deles para satisfazer-lhes o desejo. Naquela noite, durante uma tempestade, o Senhor Krishna desejou deixar a prisão e ser levado para Gokula. Pelo arranjo de Yogamaya, as algemas e os portões prisionais se abriram e os guardas adormeceram, em virtude do que Vasudeva pôde deixar a prisão e levar Krishna para Gokula, salvando assim a criança do perigo de Kamsa

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 Resumidamente, como se explica e se conclui em variados textos védicos, o Senhor Krishna é a Suprema Personalidade de Deus. Krishna é a fonte de todas as outras encarnações e formas de Deus. Ele é a Verdade derradeira e o fim de toda investigação filosófica, a meta ou o resultado final do vedanta. Ele é a personalidade todo-atrativa e a fonte de todo prazer pelo qual estamos sempre ansiando. Ele é a fonte a partir da qual tudo mais se manifesta. Ele é o ilimitado manancial de todo poder, riqueza, fama, beleza, sabedoria e renúncia. Ninguém Lhe é superior. Uma vez que Krishna é a fonte de todos os seres vivos, Ele também é considerado o Pai Supremo e a fonte de todos os mundos. Ele é mostrado com uma tez azul ou enegrecida. Isso representa a consciência absoluta e pura, que também é o amor incondicional. Krishna é a corporificação do amor. 

As razões pelas quais o Senhor faz Seu advento neste mundo são múltiplas, mas são basicamente duas. Uma delas é que, uma vez que Ele enunciou originalmente o antigo caminho religioso dos Vedas para o benefício de todo o universo, quando quer que os demônios ou ateístas maliciosos obstruam esse caminho, Ele faz Seu advento em uma de Suas formas, que são no modo da bondade pura. Assim, Ele restabelece o caminho védico da retidão. Ele é a mesma Pessoa Suprema, e, em Seu avatara como Krishna, apareceu na casa de Vasudeva com Sua porção plenária, Balarama. A segunda razão para Krishna o fazer é aliviar a Terra do fardo de pessoas demoníacas. Como Krishna, Ele vem para matar as centenas de exércitos liderados por reis que não eram outros senão expansões dos inimigos dos deuses, e para difundir a fama da dinastia Yadu. 

O próprio Sri Krishna explica isso no Bhagavad-gita: “Muito embora Eu seja não nascido e Meu corpo transcendental jamais se deteriore, e muito embora Eu seja o Senhor de todos os seres sencientes, apareço em todo milênio em Minha forma transcendental original. Sempre e onde quer que haja um declínio nas práticas religiosas, e um aumento predominante de irreligião – nesse momento, Eu pessoalmente faço Meu advento. A fim de libertar os piedosos e aniquilar os perversos, bem como restabelecer os princípios da religião, faço Meu advento milênio após milênio. Aquele que conhece a natureza transcendental de Meu aparecimento e de Minhas atividades, não renasce neste mundo material após deixar o corpo, senão que alcança Minha morada eterna”.

Também se descreve que, quando o Senhor assume um corpo similar ao de um ser humano, é para mostrar Sua misericórdia a Seus devotos. Ele, então, Se ocupa em passatempos que atrairão aqueles que ouçam sobre tais atividades transcendentais, possivelmente os levando a se dedicarem a Ele. Esses passatempos do Senhor são tão poderosos que podem remover os pecados dos três sistemas planetários e libertar aqueles que estão presos no contínuo ciclo de nascimentos e mortes.

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publicado por Lalanesha Dasa às 14:56

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