*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Novembro 20 2015

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A morte do ateísmo

Por Howard J. Resnick, Ph.D. *Hridayananda Das Goswami

 A realidade é que nós não somos materiais, mas transcendentais. Os físicos abertamente admitem que não se pode explicar de nenhuma maneira material a presença de consciência dentro do corpo. Se fosse verdade que a vida e a consciência são produtos de uma combinação de elementos materiais, poderíamos facilmente analisar os que estiverem faltando em um corpo morto, substituí-los e, assim, poderíamos viver eternamente neste mundo material. Como pensava fazer Dr. Frankestein.

 Sem embargo, apesar de muitas investigações, os cientistas não podem criar nem uma mosca, nem um mosquito, nem um germe. Ou seja, que absolutamente não criam nada, além de muitos problemas. A razão é porque a vida é o sintoma principal da alma. Onde há alma há vida. E quando a alma se vai do corpo, o corpo já não tem potência para existir.

 Toda a mentalidade ou a atitude moderna se baseia principalmente na ignorância. Podemos observar que um animal não pode superar a consciência das atividades corporais: defender-se, acasalar-se, comer e dormir. Estas atividades constituem quase todo o programa na vida animal.

 Portanto, um ser humano, se realmente quer ser um humano, tem que transcender ou superar os limites das quatro funções corporais. E a quinta função que destaca o ser humano, o que o distingue, é a capacidade de aproximar-se de Deus. Um ser humano que não se aproxima de Deus, que não se interessa por conhecimento espiritual, está mais ou menos no mesmo nível que o cachorro, o gato, o porco, o camelo e o asno. A posição de ateísmo é de ignorância, já que nos Vedas se define que a Verdade Absoluta é a totalidade da existência. Mas quem pode negar que esta totalidade existe? A posição do ateu não é uma posição filosófica legítima, senão uma posição de inveja e teimosia.

 No corpo há disciplina e regras, leis que regem a função do corpo físico e a mente. No Universo inteiro também há leis que o regem. Mesmo a existência da ciência material está completamente baseada na esperança de que haja leis lógicas no mundo material. Se não existissem leis completamente lógicas e corretas que regessem o Universo, não poderia existir a ciência (física).

 Em toda nossa experiência podemos ver que as leis são produto de inteligência e vontade. Temos de aceitar que a existência de leis materiais é o produto da inteligência e vontade suprema, e isso é Deus. Além da inteligência e vontade, existem aspectos como a personalidade. Não temos nenhuma experiência de inteligência e vontade sem a existência de personalidade. Portanto, temos de aceitar que Deus existe, que Ele é a Suprema Personalidade, e que o propósito da vida humana é conhecê-lO e, assim, ser feliz.

 Geralmente, em qualquer religião, se admite que o mundo é criado por Deus. Com essa explicação, também temos de aceitar a existência de um mundo transcendental, já que a criação indica a presença de algo com anterioridade ao que se cria, ou seja que Deus é transcendental, porque ele pôde criar antes de que existisse um mundo material.

 Apesar disso, grandes intelectuais, mal chamados eruditos e estudantes, mas, de fato néscios, se fazem passar por inteligentes, já que não são civilizados, porque não aceitam a existência da alma eterna, nem de Deus. Portanto, a vida do ser humano é diferente, distingue-se pela inteligência, a capacidade cerebral, e essa capacidade cerebral se destina, não a desafiar a Deus, senão a aproximar-se dEle.

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publicado por Lalanesha Dasa às 20:59

Novembro 14 2015

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A tirania da espécie humana.
Por
Hridayananda Dasa Gosvami
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Consideramos um sinal de cultura sermos civilizados. Não matamos seres humanos que têm algum problema físico ou mental. Mas por que não fazemos isso e matamos animais? Afinal, se analisarmos outros mamíferos – ursos, vacas, cavalos, golfinhos –, eles também possuem inteligência, famílias, emoções, comunicam-se de certas maneiras. O que nos convence de que outras criaturas sensíveis não têm quaisquer direitos?

Na verdade, as pessoas são ambivalentes quanto a isso. Um ex-jogador de futebol americano, por exemplo, teve que abandonar sua remuneração multimilionária e ir para a cadeia porque matava cães. Há outras criaturas, contudo, tão evoluídas, ou desenvolvidas, quanto cães, mas que são industrialmente mortas aos milhares e milhões todos os dias. Por que as pessoas fazem isso?

Pensemos no pior tipo de governo: por exemplo, se um imperador romano decadente ergue o polegar, vivemos; se abaixa o polegar, morremos. O pior tipo de governo é aquele onde não temos direitos – só os temos ao capricho de um tirano.

Dessa maneira, existe algo de decadente e tirânico sobre a atitude das pessoas para com outras criaturas não-humanas. Em outras palavras, as próprias criaturas não têm direitos, senão que ocorre ao acaso pessoas gostarem de gatos como animais de estimação. Se alguém matar um gato, portanto, será preso; se assassinar outros mamíferos igualmente desenvolvidos, é apenas o jantar.

Essa atitude inconsistente e incoerente deve-se a tiranos decadentes típicos – e algumas pessoas são tirânicas em suas atitudes para com outras criaturas neste planeta, acreditando que as criaturas têm direitos só se “erguerem o polegar”.

Vacas não servem como animais de estimação hoje em dia porque a maioria das pessoas vive em cidades e não pode manter uma vaca em seus apartamentos. Se as pessoas ficarem apegadas a um animal como bicho de estimação, ele tem direitos; se não gostarem dele como bicho de estimação, pode-se assassiná-lo brutalmente.

Algo que ensinamos é que todas as criaturas, na verdade, têm direitos, e os direitos não emanam de nós. Thomas Jefferson, na Declaração da Independência, apresentou o argumento de que, na verdade, nossos direitos, em um regime democrático, advêm de Deus, o Criador.

Outro ponto, parte dessa compreensão, é que devemos respeitar e ser generosos para com todos os seres vivos, porque eles não pertencem a nós, mas sim a seu Criador. Não podemos brutalizá-los porque Alguém se importa com eles.

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publicado por Lalanesha Dasa às 19:57

Novembro 09 2015

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A parte mais confidencial do conhecimento é que devemos nos tornar devotos puros de Krishna e sempre pensar nEle e agir para Ele. Ninguém deve se tornar um meditador convencional. Devemos levar uma vida de tal modo que sempre tenhamos a oportunidade de pensar em Krishna. E devemos sempre agir de tal maneira que todas as nossas atividades diárias estejam relacionadas com Krishna. Devemos organizar nossa vida de tal maneira que durante todas as vinte e quatro horas fiquemos pensando apenas em Krishna. E o Senhor promete que qualquer um que esteja nessa pura consciência de Krishna na certa retornará à morada de Krishna, onde conviverá com Krishna face a face. Esta parte mais confidencial do conhecimento é falada a Arjuna porque ele é um amigo querido de Krishna. Todos os que seguem o caminho de Arjuna podem tornar-se amigos queridos de Krishna e alcançar a mesma perfeição que Arjuna.

         A Suprema Personalidade de Deus diz:

 Aqueles que fixam suas mentes na Minha forma pessoal e sempre se ocupam em Me adorar com uma fé forte e transcendental, são considerados por Mim como os mais perfeitos.

 Krishna diz claramente que aquele que se concentra em Sua forma pessoal e que O adora com fé e devoção deve ser considerado o mais perfeito em yoga. Quem está nessa consciência de Krishna desconhece atividades materiais, porque tudo o que se faz é para Krishna. O devoto puro está sempre ocupado. Às vezes ele canta, às vezes ouve ou lê livros sobre Krishna, ou às vezes cozinha prasādam ou vai ao mercado para comprar algo para Krishna, ou às vezes lava o templo ou as panelas — tudo o que faz, ele não deixa passar um só momento sem devotar suas atividades a Krishna. Semelhante ação está em samādhi completo.

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publicado por Lalanesha Dasa às 17:21

Novembro 02 2015

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H.D. Goswami faz aqui um excerto da obra Guia Completo da Bhagavad-Gita (a canção do Senhor).

Acima da mente instável que gosta e desgosta, aceita e rejeita, com capricho subjetivo, existe buddhi tranquila, calma e objetiva – a voz da razão.

(Nota: Os números fornecidos entre colchetes se referem a versos da Bhagavad-gita. Por exemplo, 3.9 significa “capítulo 3, verso 9”. O texto reproduzido abaixo sem diacríticos consta no livro impresso com diacríticos)

 A palavra buddhi indica inteligência, razão ou julgamento. É o poder de discernir onde entrar e onde sair, o que fazer e o que não fazer, na busca de nosso autointeresse racional. Buddhi nos diz o que é benigno e o que é maligno, o que liberta e o que escraviza. Buddhi faz essas distinções cruciais [18.30].

 Acima da mente instável, que gosta e desgosta, aceita e rejeita, com capricho subjetivo, existe buddhi tranquila, calma e objetiva – a voz da razão. Situada ao lado da alma na escala de poderes [3.42], buddhi é razão que racionaliza o que está além de si mesma: a alma eterna [3.43].

 De fato, quando somos atraídos à espiritualidade nesta vida, reconectamo-nos com buddhi, a compreensão espiritual, de nossa vida passada. Assim, esforçamo-nos outra vez pela perfeição final [6.43]. E com buddhi pura, qualificamo-nos para a existência espiritual [18.51-53].

 Algumas pessoas alegam, em nome das escrituras, que não existe nada mais na vida exceto trocar piedade por recompensas materiais [2.42-43]. O yoga como vida espiritual disciplinada, no entanto, só é possível quando buddhi fica indiferente a apegos materiais e a textos religiosos que promovem materialismo piedoso [2.52-53]. Desse modo, na luta contra apego e ilusão, nossa última linha de defesa é buddhi. Se perdemos a razão, decerto a alma fica perdida em ignorância [2.63]. Contudo, numa vida de graça jubilosa (prasada), vencemos nossos problemas, e buddhi permanece firme [2.65]. Isso resulta de uma prática espiritual séria [2.66].

 Neste mundo difícil, Krishna nos diz para “buscar abrigo em buddhi”: razão clara que nos diz para não cobiçarmos egoistamente frutos da ação [2.49]. De fato, descobertas científicas indicam que pessoas obtêm mais prazer em gastar dinheiro com os outros do que consigo mesmas. Renunciar ao egocentrismo não é renunciar ao prazer, mas, sim, encontrar prazer genuíno na vida devotada. Felicidade virtuosa advém quando buddhi encontra serenidade no verdadeiro eu [18.37]. Buddhi abrange a felicidade máxima da autorrealização, além dos sentidos mundanos [6.21]. Desse modo, com buddhi determinada, o indivíduo deveria, pouco a pouco, retirar a mente de objetos ilusórios e fixá-la no verdadeiro eu [6.25]. Com buddhi pura, vemos como agir sem incorrer em karma [4.18]; com buddhi estável, conhecemos e atingimos o Absoluto [5.20]; e com buddhi equânime, vemos todos os seres igualmente como almas eternas, a despeito de seu tipo de corpo ou condição material [6.9]. Essa buddhi equânime ajuda-nos a alcançar Krishna [12.4].

 Mas luxúria pode infectar nossa razão e encobrir a consciência [3.39]. Os modos da paixão e da escuridão corrompem buddhi [18.31-32]. Em paixão, buddhi mensura imprecisamente o que é e não é moral, o que é e não é dever. Em escuridão, buddhi entende tudo ao contrário, considerando o imoral como sendo moral [18.32].

 Porém, quando buddhi desprende-se de todas as coisas materiais, o indivíduo abandona a vida mundana e alcança perfeição acima de karma [18.49]. Precisamos de buddhi para livrarmo-nos das amarras de karma [2.39, 2.50], quer trilhemos o caminho de yoga do conhecimento (jnana-yoga), quer o de yoga da ação (karma-yoga).

 Razão resoluta guia-nos com foco preciso, mas, quando a determinação enfraquece, a razão se dispersa em intermináveis direções [2.41]. Aqueles que se aferram a prazer e poder mundanos não conseguem focar buddhi no caminho espiritual [2.44]; preocupam-se com inumeráveis problemas em vez de buscarem um estado espiritual que solucione todos eles.

 O que, então, inspira e outorga poder à razão resoluta (buddhi) para abandonar infindáveis preocupações e focar com exclusividade no caminho espiritual? Não é nada senão Krishna, que repetidas vezes assegura que cuidará pessoalmente de nós se levarmos Suas instruções a sério.

 Krishna vem a este mundo para resgatar os virtuosos de seus problemas [4.8]. Se pudermos compreender que Ele é o amigo bondoso de todos os seres, encontraremos a paz que nos escapa [5.29]. Ele pessoalmente traz prosperidade e segurança àqueles que Lhe são devotados [9.22]. Ele é nosso refúgio (sharanm) e verdadeiro amigo [9.18], impelindo-nos a refugiarmo-nos (sharanam) de todos os problemas apenas em Sua pessoa, garantindo-nos que encontraremos, assim, a paz mais elevada e a morada perpétua, e que Ele nos livrará de todas as transgressões [18.62, 18.66].

 Outra vez utilizando a mesma palavra para “refúgio”, Krishna diz à alma: “Busca refúgio (sharanam) em buddhi” [2.49]. Assim, buscar refúgio em buddhi é acolher a razão pura que nos guia para devotarmo-nos a Deus.

 Por compreender essa lógica espiritual, nossa inteligência para de agonizar por causa dos problemas inevitáveis deste mundo, sejam eles financeiros, sociais, psicológicos, políticos, históricos ou quaisquer outros, e aceita avidamente a oferta de Krishna de refúgio, sustento e morada eterna. De fato, Krishna afirma próximo ao final da Gita que o indivíduo deveria valer-se de buddhi e, desse modo, dedicar todas as suas ações a Ele, tendo-O como supremo e sempre dedicando o pensamento a Ele [18.57]. Mais uma vez, a buddhi específica de que o indivíduo vale-se aqui é a razão pura absorta em Deus. Afinal, aquele que enfim alcança conhecimento após muitos nascimentos compreende que Krishna é tudo [7.19].

 Assim, a Gita apresenta devoção plena a Krishna como um ato supremamente racional, o fruto da razão pura, buddhi. Almas não chegam a Krishna por rejeitarem a razão. Pelo contrário, Krishna afirma que Ele em pessoa dá buddhi-yoga àqueles constantemente devotados, que, então, vão a Ele mediante essa prática de razão pura [10.10]. De fato, a prova de buddhi pura é que o indivíduo vê Krishna como a Pessoa Suprema acima de todas as outras pessoas, ciente de que não há compreensão nem verdade escritural superior [15.20].

 De modo inverso, aqueles que carecem de buddhi pensam que Krishna é originalmente e em última análise impessoal, e que assume uma forma pessoal para algum propósito. Por carecerem de buddhi (razão espiritual), eles não compreendem a natureza pessoal superior de Krishna [7.24].

 Ainda pior, os irracionais, aqueles com buddhi insignificante, acreditam que não existe Deus no Universo, nem Verdade ou fundamento [16.8-9]. Da mesma forma, aqueles com “buddhi não formada” acreditam ser eles mesmos os únicos autores de suas ações, sem levar em consideração fatores circundantes e providenciais [18.16].

 Alcançamos razão pura, buddhi, por devotarmos nosso raciocínio a Krishna. Fazemos isso ao levar a Bhagavad-gita a sério. Krishna nos diz que ofereçamos nossa buddhi a Ele [8.7, 12.14]55 e que fixemos nossa buddhi em Sua pessoa [12.8].

VAlém disso, o próprio Krishna é a buddhi daqueles que a possuem [7.10], uma vez que vive em nosso coração e nos dá conhecimento [15.15] se o desejarmos.

 A Bhagavad-gita apresenta sua noção mais clara e mais sucinta de uma ciência espiritual no termo buddhi-yoga. A webpage Oxford Dictionaries define ciência como “atividade intelectual e prática que abrange o estudo sistemático do (…) mundo físico e natural através de observação e experimento.”56 Deixando de lado a suposição da petição de princípio de que o indivíduo só pode estudar sistematicamente “o mundo físico e natural”, focamos aqui nas dimensões “intelectual e prática” de semelhante estudo. Buddhi indica inteligência ou razão, e yoga indica prática. É o termo buddhi-yoga que aponta para uma ciência espiritual.

 Assim, Krishna alega dar uma compreensão racional (buddhi) da alma tanto na teoria quanto na prática [2.39]. Esse buddhi-yoga é de longe superior à ação ordinária [2.50]; Krishna a concede àqueles que Lhe são sempre devotados [10.10]. Por depender de buddhi-yoga, o indivíduo é capaz de sempre fixar a mente em Krishna [18.57].

 Guia Completo da Bhagavad Gita com tradução literal -
" Aqui ,como em outros estados e qualidades possitivos ,Krishna descreverá uma versão virtuosa porém mundana bem como outra mais espiritual ,da mesma qualidade ."
Paz (Śañti)
Sem paz onde está felicidade ? [2.66]
- Quem não se perturba por desejos egoistas que adentram a mente alcançam paz. [2.70]
- Aquele que abandona possessividade e egoismo atinge a paz. [2.71]
- Paz advem da abdicaçâo .[12.12]
Krishna tambem fala de paz deveras espiritual alcançada num estado iluminado.
- Ao obter conhecimento, o individuo logo alcança paz suprema.[4.38]
-Ao abandonar os frutos da açâo, um praticante conectado alcança paz definitiva.[5.12]
- Por conhecer krishna se encontra a paz.[5.12 ]
- O yogí , por sempre conectar o eu , atinge o nírvana da paz mais elevada , que reside em Mim.[6.15]
- Uma alma virtuosa e devota ,retificada da m'a conduta ,alcança paz perpetua ,pois Meu devoto jamais perece [9.31].
- Śañti ( paz) 'e parte da natureza divina [16.2]
- Aquele que vai apenas a Krishna em busca de refugio ,rapidamente alcança a paz suprema pela graça de Krishna [18.62]

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publicado por Lalanesha Dasa às 15:58

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