*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Maio 31 2016

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 Krishna a Suprema Personalidade de Deus no Bhagavad-Gītä capítulo 3, verso 31, diz:

Aqueles que cumprem seus deveres de acordo com Meus preceitos e que sem inveja seguem fielmente este ensinamento livram-se do cativeiro das ações fruitivas.

O preceito da Suprema Personalidade de Deus, Krishna, é a essência de toda a sabedoria védica e, portanto, é eternamente verdadeiro em todas as circunstâncias. Assim como os Vedas são eternos, do mesmo modo, esta verdade da consciência de Krishna também é eterna. Deve-se ter fé firme neste preceito, sem invejar o Senhor. Há muitos filósofos que escrevem comentários sobre o Bhagavad-Gītä, mas não têm fé em Krishna. Eles nunca se libertarão do cativeiro da ação fruitiva. Mas um homem comum que tem fé firme nos eternos preceitos do Senhor, embora seja incapaz de executar tais ordens, liberta-se do cativeiro da lei do karma. Ao ingressar na consciência de Krishna, talvez ele não cumpra na íntegra os preceitos do Senhor, mas porque não se deixa abater por tal limitação e trabalha sinceramente sem se preocupar com derrota ou fracasso, na certa será promovido à etapa de consciência de Krishna pura.

E no verso seguinte (32) afirma:

Mas aqueles que, por inveja, rejeitam e não seguem estes ensinamentos devem ser considerados desprovidos de todo o conhecimento, enganados e arruinados nos seus esforços para a perfeição.

Portanto, afirma-se claramente qual é a falha de quem não é consciente de Krishna. Assim como há punição para a desobediência à ordem do supremo chefe executivo, certamente também existe punição para a desobediência à ordem da Suprema Personalidade de Deus. O desobediente, e não importa quão grande ele seja, é ignorante do seu próprio eu, e do Espirito Supremo, da Super-Alma e da Personalidade de Deus, devido a um coração vazio. E assim, para ele não há esperança de perfeição na vida e ficará condicionado a permanecer no tabernaculo material onde repetidos nascimentos e mortes lhe trarão sofrimentos.

Nesta condição Krishna explica que mesmo o homem de conhecimento age segundo sua própria natureza, pois cada qual segue a natureza que adquiriu dos três modos. O que a repressão pode alcançar?

A não ser que se esteja situado na plataforma transcendental da consciência de Krishna, não é possível livrar-se da influência dos modos da natureza material, como o Senhor mesmo confirma no Sétimo Capítulo (7.14): "Esta Minha energia divina, que consiste dos três modos da natureza material, é difícil de ser suplantada. Mas aqueles que se renderam a Mim podem facilmente transpô-la". Portanto, nem mesmo a pessoa mais altamente instruída no plano mundano consegue sair do enredamento da ilusão material mediante o simples conhecimento teórico, ou através do processo que consiste em distinguir entre o corpo e a alma. Há muitos supostos espiritualistas que exteriormente se fazem passar por pessoas avançadas em ciência, mas no íntimo ou na vida particular estão sob total controle de determinados modos da natureza que eles são incapazes de superar. Do ponto de vista acadêmico alguém pode ser muito erudito, porém, devido à prolongada associação com a natureza material, ele permanece no cativeiro. A consciência de Krishna ajuda-nos a escapar do enredamento material, mesmo que estejamos ocupados nos deveres prescritos de acordo com a existência material. Portanto, sem estar em plena consciência de Krishna, ninguém deve abandonar seus deveres ocupacionais. Ninguém deve abandonar de repente seus deveres prescritos e tornar-se artificialmente um pretenso yogī ou transcendentalista. É melhor situar-se na própria posição e tentar alcançar a consciência de Krishna sob um treinamento superior. Assim, é possível libertar-se das garras da energia ilusória de Krishna.

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publicado por Lalanesha Dasa às 19:11

Maio 30 2016

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 Krishna a Suprema Personalidade de Deus em Seu relato no Bhagavad-Gītä no capitulo 16, do verso 22, mostrando, qual é a verdadeira meta para o ser humano seguir e alcançar a auto-realização da vida humana, dirige-se ao Seu muito Amado discipulo e amigo dizendo:

"O homem que escapou a estes três portões do inferno, executa atos que conduzem à auto-realização e aos poucos atinge o destino supremo."

Deve-se ter muito cuidado com esses três inimigos da vida humana: a luxúria, a ira e a cobiça. Quanto mais alguém se liberta da luxúria, da ira e da cobiça, tanto mais sua existência se purifica. Aí ele pode seguir as regras e regulações prescritas na literatura védica. Seguindo os princípios reguladores da vida humana, essa pessoa aos poucos eleva-se à plataforma da realização Espiritual. Se ela for afortunada o bastante para, por tal prática, elevar-se à plataforma da consciência de Krishna, então, o sucesso lhe está garantido. Na literatura védica, ensinam-se as implicações da ação e da reação para capacitar a pessoa a atingir a fase de purificação. O método todo baseia-se em abandonar a luxúria, a cobiça e a ira. Cultivando o conhecimento deste processo, a pessoa devotada pode se elevar à posição mais excelsa, a auto-realização; esta auto-realização é aperfeiçoada com o serviço devocional. Neste serviço devocional, a alma condicionada está com sua liberação garantida. Portanto, segundo o processo védico, estão instituídas as quatro ordens de vida e os quatro estágios de vida, chamados sistema de castas e sistema de ordem Espiritual. Há diferentes regras e regulações para as diferentes castas ou divisões da sociedade, e se alguém é capaz de segui-las, ele automaticamente se eleva à plataforma mais alta de realização Espiritual. Então, ele pode obter a libertação sem dúvida alguma.

E em seguida Krishna diz:

"Aquele que põe de lado os preceitos das escrituras e age conforme os próprios caprichos não alcança a perfeição, a felicidade, nem o destino supremo."

Como se descreve através das Escrituras Sagradas dos Vedas, a pessoa que deseja alcançar a fase mais elevada da vida humana, deve entender que essas regras servem para as diferentes castas e ordens da sociedade humana. Espera-se que todos sigam essas regras e regulações. Se alguém não as seguir e, sendo caprichoso, agir segundo sua luxúria, cobiça e desejo, então jamais terá uma vida perfeita. Em outras palavras, um homem talvez tenha completo conhecimento teórico sobre este assunto, mas se não o põe em prática, deve então ser conhecido como o mais baixo da humanidade. Na forma de vida humana, espera-se que o ser vivo seja são e que siga as regulações indicadas para elevar sua vida à plataforma mais elevada, mas se não as segue, ele então se degrada. E mesmo que siga as regras, regulações, e princípios morais, sem entretanto, chegar enfim à fase em que se compreende o Senhor Supremo, aí então, todo o seu conhecimento se perde. Mas mesmo que aceite a existência de Deus, se ele não se ocupa no serviço do Senhor, seus esforços serão inúteis. Portanto, deve haver uma elevação gradual à plataforma da consciência de Krishna e serviço devocional, só assim pode-se então atingir a mais elevada etapa de perfeição, e de nenhuma outra forma.

Aquele que deliberadamente viola as regras age com luxúria. Ele sabe que é proibido, mas mesmo assim age. Isto se chama agir por capricho. Ele sabe que aquilo deve ser feito, mas mesmo assim não o faz; por isso, é chamado de caprichoso. Tais pessoas estão fadadas a serem condenadas pelo Senhor Supremo. Essas pessoas não podem atingir a perfeição reservada à vida humana. A vida humana destina-se especificamente à purificação da existência, e quem não segue as regras e regulações não pode purificar-se, nem pode alcançar a fase da verdadeira felicidade. 

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publicado por Lalanesha Dasa às 12:28

Maio 22 2016

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No capitulo 4, verso 34, do Shri Shrimad Bhagavad-Gītä, Krishna a Suprema Personalidade de Deus dirige-se ao Seu muito Amado Discípulo dizendo:

"Tente aprender a verdade aproximando-se de um Mestre Espiritual. Faça-lhe perguntas com submissão e preste-lhe serviço. Essas almas Espirituais auto-realizadas podem lhe transmitir conhecimento porque elas são videntes da verdade".

O caminho da realização espiritual sem dúvida é difícil. O Senhor, portanto, aconselha que nos aproximemos de um mestre espiritual genuíno, que está na linha de sucessão discipular proveniente do próprio Senhor. Não pode ser um mestre espiritual autêntico quem não segue este princípio da sucessão discipular. O Senhor é o Mestre Espiritual original, e quem está na sucessão discipular pode transmitir intacta a seu discípulo a mensagem do Senhor. Ninguém pode alcançar a realização Espiritual fabricando seu próprio processo, como é moda entre os farsantes tolos. O caminho da religião é enunciado diretamente pelo Senhor. Portanto, a especulação mental ou os argumentos áridos não ajudarão a conduzir ninguém ao caminho certo. Nem através do estudo independente dos livros de conhecimento pode-se progredir na vida Espiritual. É necessário aproximar-se de um Mestre Espiritual genuíno para receber este conhecimento. Tal Mestre Espiritual deve ser aceito com rendição completa, e o discípulo deve servir ao Mestre Espiritual como um servo humilde, sem falso prestígio. A satisfação do Mestre Espiritual auto-realizado é o segredo do progresso na vida Espiritual. Na busca de compreensão Espiritual, indagações e submissão constituem a combinação apropriada. Se não houver submissão e serviço, as indagações feitas ao Mestre Espiritual erudito não surtirão efeito. Deve-se procurar cumprir tais requisitos, e quando o Mestre Espiritual vê o desejo legítimo do discípulo, ele automaticamente o abençoa com a verdadeira compreensão Espiritual. Condenam-se neste verso a obediência cega e as perguntas absurdas. Não só é necessário ouvir com rendição o Mestre Espiritual, mas também deve-se obter dele um entendimento claro, com submissão, serviço e indagações. Um Mestre Espiritual autêntico é por natureza muito bondoso para com o discípulo. Portanto, quando o aluno é submisso e está sempre disposto a prestar serviço, a troca de conhecimento e perguntas torna-se perfeita.

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publicado por Lalanesha Dasa às 22:10

Maio 21 2016

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 "Krishna diz no Bhagavad-Gītä capitulo 7, verso 27, que todas as entidades vivas nascem em ilusão, confundidas pelas dualidades surgidas do desejo e do ódio."

A verdadeira posição constitucional do ser vivo é uma de subordinação ao Senhor Supremo, que é conhecimento puro. Ao deixar-se iludir, afastando-se deste conhecimento puro, ele ficará sob o controle da energia ilusória e não poderá compreender a Suprema Personalidade de Deus. A energia ilusória manifesta-se na dualidade produzida pelo desejo e pelo ódio. Devido ao desejo e ao ódio, o ignorante quer tornar-se uno com o Senhor Supremo e inveja Krishna como a Suprema Personalidade de Deus. Os devotos puros, que não estão iludidos nem contaminados por desejo e ódio, podem compreender que o Senhor  Krishna aparece por meio de Suas potências internas, porém aqueles que estão iludidos pela dualidade e ignorância, pensam que a Suprema Personalidade de Deus é um produto das energias materiais. Mas isto é um infortúnio para eles. Iludidas, essas pessoas manifestam suas dualidades sob a forma de desonra e honra, miséria e felicidade, mulher e homem, bom e mau, prazer e dor, etc., pensando: “Esta é minha esposa; esta é minha casa; eu sou o dono desta casa; eu sou o marido desta mulher”. Estas são as dualidades decorrentes da ilusão. Aqueles que caem vítima dessa ilusão e vivem num mundo de dualidades são verdadeiros tolos e por isso não podem compreender a Suprema Personalidade de Deus.

No entanto Krishna conclui:

 "Aqueles que agiram piedosamente tanto nesta vida quanto em vidas passadas, e cujas ações pecaminosas se erradicaram por completo, livram-se da ilusão manifesta sob a forma das dualidades, e se ocupam em servir-Me com determinação."

Aqueles que estão qualificados para elevar-se à posição transcendental são mencionados por Krishna como Seus eternos serventes. Para aqueles que são pecadores, ateus, tolos e enganadores, é muito difícil transcender a dualidade proveniente do desejo e do ódio. Só aqueles que passaram suas vidas praticando os princípios reguladores da religião, que agiram piedosamente e que extinguiram as reações pecaminosas, podem aceitar o serviço devocional e aos poucos obter conhecimento puro acerca da Suprema Personalidade de Deus. Com o tempo eles podem chegar a meditar, em transe, na Suprema Personalidade de Deus. Este é o processo de situar-se na plataforma Espiritual. Esta elevação à consciência de Kṛṣṇa é possível na associação com os devotos puros, pois, na associação de grandes devotos, a pessoa liberta-se da ilusão.

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publicado por Lalanesha Dasa às 13:40

Maio 21 2016

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 No capitulo 5, verso 2, do Bhagavad-Gītä como Ele É, Krishna a Suprema Personalidade de Deus conclui a seguinte tese:

"A renúncia ao trabalho e o trabalho com devoção são bons para obter a liberação. No entanto, entre os dois, o trabalho em serviço devocional é melhor do que a renúncia ao trabalho."

As atividades fruitivas (na busca do prazer dos sentidos) produzem cativeiro material. Enquanto se ocupar em atividades que visam a melhorar o padrão de conforto corpóreo, a pessoa com certeza transmigrará a diferentes tipos de corpos, permanecendo, assim, perpetuamente no cativeiro material.

“As pessoas buscam avidamente o gozo dos sentidos, e não sabem que seu corpo atual, que é cheio de misérias, é o resultado de suas atividades fruitivas executadas no passado. Embora seja temporário, este corpo está sempre dando muitos tipos de problema. Portanto, agir em busca de gozo dos sentidos não é bom. É considerado um fracasso na vida aquele que não faz nenhuma indagação sobre sua verdadeira identidade. Enquanto não conhecer sua verdadeira identidade, ele terá que trabalhar para obter resultados fruitivos que lhe possam dar prazer dos sentidos, e enquanto estiver absorto na consciência do gozo dos sentidos, terá que transmigrar de um corpo a outro. Embora a mente possa estar absorta em atividades fruitivas, influenciada pela ignorância, é necessário desenvolver amor pelo serviço devocional a Deus a Pessoa Suprema Krishna. Só então haverá oportunidade de livrar-se do cativeiro da existência material.”

Portanto, o conhecimento de que não se é este corpo material, mas sim alma Espiritual não é suficiente para alcançar a liberação. Devemos agir na posição de alma Espiritual, caso contrário, não há como escapar do cativeiro material. A ação em consciência de Krishna não é entretanto uma ação na plataforma fruitiva. As atividades executadas com conhecimento pleno propiciam o progresso rumo ao verdadeiro conhecimento. Sem consciência de Krishna, a mera renúncia às atividades fruitivas não purifica realmente o coração da alma condicionada. Enquanto o coração não estiver purificado, tem-se que trabalhar na plataforma fruitiva. Mas a ação em consciência de Krishna automaticamente ajuda a pessoa a eximir-se do resultado da ação fruitiva e isso a impede de descer à plataforma material. Portanto, a ação em consciência de Krishna é sempre superior à renúncia, pois nesta ainda há o risco de cair. A renúncia sem consciência de Krishna é incompleta.

É dito pelos grandes Mestres Espirituais a seguinte conclusão:

 “Quando pessoas desejosas de alcançar a liberação renunciam às coisas relacionadas à Suprema Personalidade de Deus, considerando-as materiais, sua renúncia é tida como incompleta.”

A renúncia é completa quando se tem o conhecimento de que tudo o que existe pertence ao Senhor e que ninguém deve alegar direito de propriedade sobre nada. Todos devem compreender que, de fato, nada pertence a ninguém. Então, como falar de renúncia? Aquele que sabe que tudo é propriedade de Krishna está sempre situado em renúncia. Já que tudo pertence a Krishna, tudo deve ser empregado no serviço de Krishna. Esta forma perfeita de ação em consciência de Krishna é muito melhor do que qualquer quantidade de renúncia artificial.

Krishna mesmo afirma isso dizendo:

"Aquele que não odeia e nem deseja os frutos de suas atividades, é conhecido como quem está sempre renunciado. Tal pessoa, livre de todas as dualidades, supera facilmente o cativeiro material e está inteiramente liberada."

Aquele que está em plena consciência de Krishna está sempre renunciado porque não sente ódio nem desejo pelos resultados de suas ações. Este renunciante, dedicado ao serviço transcendental amoroso do Senhor, está plenamente qualificado em conhecimento, porque conhece sua posição constitucional em relação a Krishna. Ele sabe muito bem que Krishna é o todo e que ele é parte integrante de Krishna. Tal conhecimento é perfeito porque é correto qualitativa e quantitativamente. O conceito de unidade com Krishna é incorreto porque a parte não pode ser igual ao todo. O conhecimento de que é igual em qualidade mas diferente em quantidade é conhecimento transcendental correto, que leva a pessoa a tornar-se completa em si mesma, não tendo nada a que aspirar ou de que lamentar-se. Não há dualidade em sua mente porque tudo o que faz, ela o faz para Krishna. Estando nesta plataforma livre de dualidades, ela é liberada - mesmo neste mundo material.

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publicado por Lalanesha Dasa às 11:35

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