*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Julho 26 2016

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 Krishna enfatiza isso dizendo, que é melhor alguém dedicar-se à sua própria ocupação, mesmo que a execute imperfeitamente, do que aceitar a ocupação alheia, executando-a com perfeição. Os deveres prescritos conforme a natureza da pessoa nunca são afetados por reações pecaminosas. Porque Prestando adoração ao Senhor, que é a fonte de todos os seres e que é onipenetrante, o homem pode atingir a perfeição através da execução de seu próprio trabalho.

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publicado por Lalanesha Dasa às 22:20

Julho 15 2016

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Aqui, Krishna e Balarama recebem instruções de Sandipani Muni.

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É costume que alguém, depois que foi iniciado no mantra Gayatri, viva longe de casa durante algum tempo, sob o cuidado do acharya, (MESTRE) para ser treinado na vida Espiritual. Durante tal período, a pessoa deve trabalhar sob as ordens do Mestre Espiritual como um servo subalterno e comum. Existem muitas regras e regulações para um brahmachari (Monge celibatário) que viva sob o cuidado de um acharya, e tanto o Senhor Krishna quanto Balarama seguiram à risca esses princípios reguladores enquanto viveram sob a instrução de Seu Mestre Espiritual, Sandipani Muni, que residia em Avantipura, no distrito de Ujjain, norte da Índia. Segundo os preceitos das escrituras, deve-se respeitar um Mestre Espiritual e considerá-lo como estando no mesmo nível que a Suprema Personalidade de Deus. Krishna e Balarama seguiram esses princípios com grande devoção e perícia, e Se submeteram às regulações do celibato brahmacharya.

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Assim, Eles satisfizeram Seu Mestre Espiritual, que Os instruiu no conhecimento védico. Estando muito satisfeito, Sandipani Muni instruiu-Os em todas as complexidades da sabedoria védica e na literatura suplementar, como as Upanishads. Como eram kshatriyas, (Guerreiros) Krishna e Balarama foram treinados especificamente na ciência militar, política e ética. Política inclui diversas esferas de conhecimento, entre elas: como restabelecer a paz, como lutar, como pacificar, como dividir e reinar e como dar abrigo. Todos esses itens foram plenamente explicados e ensinados a Krishna e Balarama.

O oceano é a fonte de água em um rio. A nuvem é criada pela evaporação da água do oceano, e a mesma água é distribuída como chuva sobre toda a superfície da Terra, que, então, retorna ao oceano através dos rios. Do mesmo modo, Krishna e Balarama são a fonte de todo o conhecimento, mas, porque estavam fazendo o papel de meninos humanos comuns, Eles deram o exemplo para que todos recebessem conhecimento da fonte certa. Assim, concordaram em receber conhecimento de um Mestre Espiritual.

O Senhor Krishna e Balarama, reservatórios de todo o conhecimento, exibiram Sua perfeita compreensão de todas as artes e ciências mencionadas acima. Então, ofereceram-Se para servir Seu Mestre concedendo-lhe qualquer coisa que ele desejasse. Essa oferta pelo estudante ao instrutor ou Mestre Espiritual chama-se guru-dakshina. É essencial que o estudante satisfaça o Mestre em troca de qualquer aprendizado recebido, quer material, quer Espiritual. Quando Krishna e Balarama ofereceram Seu serviço dessa maneira, o Mestre, Sandipani Muni, julgou sensato pedir-Lhes algo extraordinário, algo que nenhum estudante comum poderia oferecer. Ele, então, consultou sua esposa sobre o que pedir a Eles. Tanto o Mestre quanto sua esposa já tinham visto as potências extraordinárias de Krishna e Balarama e podiam entender que os dois meninos eram a Suprema Personalidade de Deus. Decidiram pedir a volta de seu filho, que havia se afogado no oceano perto da praia, num local chamado de Prabhasa-kshetra.

Quando Krishna e Balarama ouviram Seu Mestre falar sobre a morte do filho, Eles partiram imediatamente para Prabhasa-kshetra em Sua quadriga. Alcançando a praia, pediram à deidade controladora do oceano que devolvesse o filho de Seu Mestre. A deidade do oceano apareceu imediatamente diante do Senhor e ofereceu-Lhe todas as reverências com grande humildade.

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Aqui, Krishna e Balarama conversam com a deidade controladora do oceano.

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O Senhor Krishna dirigiu-se a deidade do oceano e disse: “Há algum tempo, você afogou o filho de Nosso Mestre. Ordeno-lhe que o devolva”.

A deidade do oceano respondeu: “Na verdade, o menino não foi tomado por mim, mas foi capturado por um demônio chamado Panchajana. Esse grande demônio, em geral, fica no fundo da água na forma de um búzio. O filho de Seu mestre deve estar dentro da barriga do demônio, tendo sido devorado por ele”.

Ouvindo isso, Krishna mergulhou fundo na água e agarrou o demônio Panchajana. Matou-o ali mesmo, mas não pôde encontrar o filho de Seu Mestre dentro da barriga dele. Então, pegou o cadáver do demônio (na forma de búzio) e voltou para Sua quadriga na praia de Prabhasa-kshetra. Dali, partiu para Samyamani, a residência de Yamaraja, o superintendente da morte. Acompanhado por Seu irmão mais velho, Balarama, Krishna chegou lá e tocou Seu búzio.

Ouvindo a vibração, Yamaraja apareceu e recebeu o Senhor Krishna com todas as respeitosas reverências. Yamaraja podia entender quem eram Krishna e Balarama, em razão do que ofereceu imediatamente seu humilde serviço ao Senhor. Krishna aparecera na superfície da Terra como um ser humano comum, mas, de fato, Krishna e Balarama são a Superalma que vive dentro do coração de toda entidade viva. Eles são o próprio Vishnu o mantenedor de toda a criação, mas estavam fazendo o papel de meninos humanos comuns. Enquanto Yamaraja oferecia seus serviços ao Senhor, Krishna pediu-lhe que devolvesse o filho de Seu Mestre, que ele obtivera como resultado de seu trabalho. “Considerando Meu comando supremo”, disse Krishna, “você deve devolver imediatamente o filho de Meu Mestre”.

Yamaraja, então, devolveu o menino à Suprema Personalidade de Deus, e Krishna e Balarama levaram-no a seu pai. Os irmãos perguntaram se Seu Mestre tinha mais alguma coisa para pedir-Lhes, diante do que ele respondeu: “Meus queridos filhos, Vocês fizeram bastante por mim. Agora estou completamente satisfeito. O que mais pode faltar a um homem que tem discípulos como Vocês? Meus queridos filhos, podem agora ir para casa. Esses Seus atos gloriosos serão sempre famosos no mundo inteiro. Vocês estão acima de toda bênção, mas é meu dever abençoá-lOs. Por isso, eu Lhes dou a bênção de que tudo o que Vocês disserem permanecerá eternamente recente, assim como as instruções dos Vedas. Seus ensinamentos serão honrados não só neste universo ou neste milênio, mas em todos os lugares e épocas, e permanecerão cada vez mais novos e importantes”. Devido a essa bênção de Seu mestre, a Bhagavad-gita ( A canção do Senhor) do Senhor Krishna está cada vez mais nova, e é famosa não só neste universo, mas em outros planetas e em outros universos também.

Tendo recebido a ordem de Seu mestre, Krishna e Balarama voltaram imediatamente para casa em Sua quadriga.

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"Esta historia esta presente no livro intitulado "

"Krishna a Suprema Personalidade de Deus"

Krsna, A Suprema Personalidade de Deus 01

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publicado por Lalanesha Dasa às 16:57

Julho 12 2016

 

 

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A prova da existência de Deus
Por
Hridayananda Dasa Goswami

Quando fornecida uma prova da existência de Deus, quem seria qualificado para ela?

Muitas vezes, as pessoas nos perguntam: “Você pode provar a existência de Deus?” A palavra “prova” indica uma demonstração conclusiva que estabelece a validade de uma afirmação – neste caso, a afirmação de que Deus existe.

Contudo, tão logo falamos de uma demonstração, a pergunta seguinte é: “A quem deve ser demonstrada?”. Se falamos de evidências de dados, temos de saber quem vai ver e ouvir. Em outras palavras, quem vai julgar os resultados de um determinado experimento, teste ou julgamento.

Consideremos um exemplo hipotético. Dr. Waterport, o famoso cientista, acaba de descobrir uma fórmula sofisticada que resolve um problema matemático técnico. Ele, orgulhosamente, reúne todos seus colegas e lhes apresenta trinta páginas de símbolos ultratécnicos. Seus colegas cientistas se debruçam sobre as páginas e concluem: “Sim, eis a resposta que temos procurado”. Se o Dr. Waterport mostrasse tal prova a qualquer pessoa comum que estivesse passando pela rua, a pessoa nem mesmo saberia como segurar as páginas na posição certa. Porque não é treinada em matemática, a prova não faria qualquer sentido para ela. Portanto, a conclusão de nossa análise é que a prova exige um público qualificado.

Uma pessoa completamente alheia a um assunto não pode compreender uma prova sobre ele.

Certamente, qualquer prova válida deve ser lógica. Porém, a forma como nós aplicamos a lógica depende de nossa experiência anterior. Por exemplo, suponha que uma macieira esteja crescendo perto de sua janela. Certa manhã, você ouve um som como o de uma maçã batendo no chão e, quando olha para fora, vê uma maçã madura debaixo da árvore. Logicamente, você concluirá que a maçã acabou de cair da árvore. Sua declaração lógica repousa sobre a sua observação anterior de que a macieira produz maçãs, maçãs maduras caem no chão e que elas fazem um som específico quando isso acontece. E sua declaração parecerá lógica para aqueles cuja experiência seja similar.

Logo, aplicamos a lógica de acordo com nossa experiência. Portanto, como esperar que Deus pareça lógico para uma pessoa que não tenha nenhuma experiência espiritual? Como Deus pode parecer lógico para uma pessoa a quem a própria terminologia da ciência de Deus é ininteligível? Assim, é ridículo quando aqueles que se encontram espiritualmente cegos, surdos e mudos demandam que Deus lhes pareça “lógico” e que a Sua existência seja “provada” em seus termos.

Em geral, não é lógico que alguém não treinado em algum campo de conhecimento exija que um fato particular pertencente a esse campo de conhecimento seja logicamente demonstrado a ele. Assim, se alguém que não tenha ideia do que seja um número demandar que eu logicamente lhe demonstre que dois mais dois é igual a quatro, eu não posso fazê-lo. Da mesma forma, se um ignorante espiritual exige que Deus seja logicamente demonstrado a ele, seu próprio pedido é ilógico. Como poderiam ser cumpridas as demandas ilógicas de ateus?

Sobre Lógica e Experiência Espiritual

Podemos facilmente fornecer inúmeras provas de Deus – desde que estejamos livres para estipular que o juiz seja uma pessoa treinada espiritualmente. Devotos do Senhor que sejam avançados na consciência de Krishna podem lógica, evidente e demonstrativamente lidar com a realidade da alma e de Deus, mas tolos materialistas exigem que Deus, um ser não-material, seja reduzido a uma fórmula material.

É absurdo exigir uma prova material para uma entidade não-material. Leis matemáticas ou físicas descrevem maneiras previsíveis em que as coisas materiais interagem, mas Deus e a alma não são materiais e, portanto, não podem ser reduzidos a descrições materiais. Isso não significa, no entanto, que a alma esteja fora da jurisdição da discussão lógica. A própria consciência é espiritual, não material, e, portanto, o estudo da consciência, ou espírito, não está além do alcance dos seres humanos.

Na verdade, todos os campos do conhecimento dependem de uma percepção tangível pela alma, uma vez que todas as ciências dependem de cientistas conscientes, que elaboram todo o pensamento e realizam todos os testes (e a consciência é espiritual). Em outras palavras, a consciência espiritual é intrínseca a todos os tipos de consciência, embora as pessoas materialistas não reconheçam que a consciência seja espiritual.

Portanto, não há falta de dados que provem a existência do espírito, já que, por definição, a própria consciência é espiritual. O problema é que os intelectuais tolos caprichosamente designam a consciência como uma entidade material, não espiritual. No entanto, assim que nós aceitamos a simples verdade de que a própria consciência é espiritual, descobrimos que, em todas as fases de sensibilização e em todos os campos de conhecimento, a nossa percepção de todos os tipos de dados está descansando em uma experiência espiritual: a experiência de estar consciente. E quando a consciência estuda a si mesma, ela atinge a fase chamada de consciência espiritual, ou autorrealização. Em última análise, quando a pessoa autorrealizada fixa sua consciência sobre a fonte de toda a consciência, ela alcança a realização de Krishna, a Suprema Personalidade de Deus.

Para aquele que não tenha percebido o prazer superior da consciência de Krishna, lhe parecerá ilógico restringir sua apreciação material. Uma pessoa consciente de Krishna, no entanto, percebe que a consciência espiritual é muito mais prazerosa e gratificante do que a consciência materialista. Ela percebe, ainda, que as atividades pecaminosas, atividades contra as leis de Deus, prejudicam essa consciência. Assim, é inteiramente lógico que uma pessoa consciente de Krishna obedeça às leis de Deus, assim como é lógico que um cidadão comum obedeça às leis do Estado.

Em última análise, devemos chegar ao estágio da lógica absoluta, que se refere à percepção absoluta, uma percepção das coisas com propriedades eternamente reconhecíveis e relacionamentos eternamente estabelecidos. Por exemplo, Deus é o mestre e desfrutador supremo e nós somos Seus servos eternos. Assim, para nós, é absolutamente lógico servi-lO, pois estamos situados em nossa posição constitucional natural. Servir a um empregador mundano pode parecer lógico, mas não é absolutamente lógico, uma vez que, após a morte do empregador, ou após sua falência, servi-lo se torna ilógico.

Em conclusão, a lógica é um processo secundário, que segue o processo primário da consciência. Somos conscientes, por exemplo, de que os números têm determinados valores e propriedades e, com base nessa percepção, podemos afirmar que uma determinada equação matemática seja lógica ou ilógica. Da mesma forma, purificando nossa existência através da prática da consciência de Krishna, somos capazes de perceber os valores e as propriedades de Deus e, portanto, podemos discernir se uma declaração específica sobre Deus é lógica ou ilógica. Ao confirmar a nossa análise com a literatura védica, livros de ciência espiritual compilados por devotos realizados de referência padrão, podemos chegar ao ponto de compreender perfeitamente a ciência de Deus na consciência de Krishna.

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publicado por Lalanesha Dasa às 20:43

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