*Sejam*Bem-Vindos* A Morada Suprema do Amor a Deus *

Dezembro 27 2016

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 Não se pode fabricar um mahātmā (um Santo) carimbando um homem comum. Aqui se descrevem seus sintomas: o mahātmā vive ocupado em cantar as glórias do Supremo Senhor Krishna, a Personalidade de Deus. Ele não tem outra tarefa. Ele está sempre ocupado na glorificação do Senhor. Em outras palavras, ele não é um impersonalista. Quando se fala em glorificação, deve-se glorificar o Senhor Supremo louvando Seu Santo Nome, Sua forma eterna, Suas qualidades transcendentais e Seus passatempos incomuns. Deve-se glorificar tudo isso; portanto, o mahātmā tem um grande apego à Suprema Personalidade de Deus.

Como Krishna mesmo enfatisa isso no Bhagavad-Gītā 9, 13, dizendo:

"Aqueles que não se iludem, as grandes almas, estão sob a proteção da natureza divina. Eles se ocupam completamente em serviço devocional louvando-me porque sabem que Eu sou a original e inexaurível Suprema Personalidade de Deus."

O primeiro sinal do mahātmā é que ele está situado na natureza divina. A natureza material já não o controla mais. E como se efetiva isto? A explicação disto, é que, quem se rende à Suprema Personalidade de Deus, Krishna, imediatamente livra-se do controle da natureza material. Esta é a qualificação. A pessoa pode livrar-se do controle da natureza material logo que se entregue de corpo e alma à Suprema Personalidade de Deus. Esta é a fórmula preliminar. Sendo potência marginal, logo que se liberta do controle da natureza material, a entidade viva fica sob a orientação da natureza Espiritual. A orientação da natureza espiritual chama-se, natureza divina. Então, quando alguém, rendendo-se à Suprema Personalidade de Deus, recebe essa distinção, ele passa a ser uma grande alma, um mahātmā.

O mahātmā não desvia sua atenção para assuntos alheios a Krishna, porque ele sabe perfeitamente bem que Krishna é a Pessoa Suprema original, a causa de todas as causas. Quanto a isto, não há dúvidas. Tal mahātmā, ou grande alma, progride, associando-se com outros mahātmās, devotos puros. Os devotos puros nem mesmo se sentem atraídos aos outros aspectos de Krishna, tais como o Mahā-Viṣṇu de quatro braços, mas apenas à forma de Krishna que apresenta dois braços. Eles não sentem atração por outras características de Krishna, nem se interessam por quaisquer formas exibidas por semideuses ou seres humanos. Eles meditam apenas em Krishna em consciência de Krishna e vivem ocupados no inabalável serviço ao Senhor em consciência de Krishna.

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publicado por Lalanesha Dasa às 19:56

Dezembro 26 2016

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 Tal yogī que se ocupa no serviço de adoração à Superalma, sabendo que Krishna e a Superalma såo a mesma pessoa Suprema, sempre permanecerá unido em Krishna em todas as circunstâncias.

O yogī que pratica a meditação na Superalma vê dentro de si a porção plenária de Krishna como Vishnu — com quatro mãos, segurando o búzio, disco, maça e flor de lótus. O yogī deve saber que Vishnu não é diferente de Krishna. Krishna, nesta forma da Superalma, está situado no coração de todos. Ademais, não há diferença entre as inúmeras Superalmas presentes nos inúmeros corações das entidades vivas. Nem existe diferença entre alguém consciente de Krishna sempre ocupado no serviço transcendental amoroso a Krishna e um yogī perfeito ocupado em meditar na Superalma. O yogī em consciência de Krishna — embora possa ocupar-se em várias atividades enquanto está na existência material — sempre permanece situado em Krishna.

“Concentrando-se a atenção na forma transcendental de Krishna, que é onipenetrante e está além do tempo e do espaço, a pessoa fica absorta em pensar em Krishna e então alcança o estado feliz no qual desenvolve associação transcendental com Ele.”

A consciência de Krishna é a etapa mais elevada do transe na prática de yoga. Esta mesma compreensão de que, como Superalma, Krishna está presente no coração de todos, torna o yogī imaculado.

"Embora seja um, o Senhor, como se fosse muitos, está presente em inúmeros corações."

"Vishnu é um só, e ainda assim Ele é certamente onipenetrante. Através de Sua potência inconcebível, apesar de Sua forma única, Ele está presente em toda parte, assim como o Sol aparece em muitos lugares ao mesmo tempo.”

O yogī perfeito é aquele que, através da comparação com o seu próprio eu, vê a verdadeira igualdade de todos os seres, quer se sintam felizes quer infelizes.

Quem é consciente de Krishna é um yogī perfeito; por meio de sua própria experiência pessoal, ele conhece a felicidade e a aflição de todos. O ser vivo sofre porque se esqueceu da relação existente entre ele e Deus. E ele passa a ser feliz quando conhece Krishna como o desfrutador supremo de todas as atividades do ser humano, o proprietário de todas as terras e planetas, e o amigo mais sincero de todas as entidades vivas. O yogī perfeito sabe que a entidade viva condicionada aos modos da natureza material sujeita-se às três classes de misérias materiais porque se esqueceu da relação que existe entre ela e Krishna. E porque é feliz, o devoto consciente de Krishna tenta distribuir em toda parte o conhecimento acerca de Krishna. Como o yogī perfeito tenta difundir a importância de tornar-se consciente de Krishna, ele é o melhor filantropo do mundo, e é o servo mais querido do Senhor. O devoto do Senhor sempre cuida do bem-estar de todas as entidades vivas, e dessa maneira ele de fato é o amigo de todos. Ele é o melhor yogī porque, ao desejar aperfeiçoamento na yoga, não pensa no benefício pessoal, mas busca ajudar os outros. Ele não inveja seus semelhantes, as entidades vivas. 

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publicado por Lalanesha Dasa às 22:08

Dezembro 20 2016

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 Pela graça do Senhor Supremo, Arjuna compreendeu que a Verdade Suprema é Krishna e que Ele é o ser perfeito. Todos devem, portanto, seguir o caminho de Arjuna. Ele recebeu a autoridade do Bhagavad-Gītā. Krishna escolheu Arjuna como Seu discipulo instruindo-o, porque o considerava Seu amigo íntimo e um grande devoto. Porque houve uma ruptura no sistema de sucessão discipular através do qual se entendia o Bhagavad-Gītā, e por isso, quando Krishna quis restabelecer esta sucessão discipular, escolheu Arjuna como Seu representante do qual o Bhagavad-Gītā foi proferido. Portanto, como se afirma no próprio Bhagavad-Gītā, deve ser compreendido através do sistema de sucessão discipular do qual Arjuna é o verdadeiro representante. Quando se interrompeu este sistema discipular, Arjuna foi escolhido para recomeçá-lo. Devemos procurar ficar na mesma posição de Arjuna quando aceitou tudo o que Krishna disse; então, poderemos compreender a essência do Bhagavad-Gītā, e só então chegaremos à compreensão de que Krishna é a Suprema Personalidade de Deus.

O Supremo Senhor Krishna pode ser conhecido pelas pessoas que cultivam uma relação com Ele através do desempenho do serviço devocional, como Arjuna e seus seguidores o compreenderam. Pessoas de mentalidade demoníaca ou ateísta não podem conhecer Krishna. A especulação mental que afasta a pessoa para bem longe do Senhor Supremo é um pecado sério, e alguém que não conhece Krishna não deve tentar comentar supostsmente o Bhagavad-Gītā. O Bhagavad-Gītā é falado por Krishna, e por ser a ciência de Krishna, devem-se entender as palavras de Krishna como Arjuna as compreendeu. Ele não deve ser recebido de pessoas ateístas.

Como se declara no seguimento da literatura sagrada dos Vedas mais precisamente no Shri Shrimad-Bhagavatam (1.2.11), ali se diz, que a Verdade Suprema é realizada sob três aspectos: como o o Espirito Supremo, como a Super Alma localizada no coração de todos os seres vivos, e por fim como a Suprema Personalidade de Deus. Assim, na última fase de compreensão do conceito da Verdade Absoluta, chega-se à Suprema Personalidade de Deus. Um homem comum ou mesmo um homem liberado que percebeu o Espirito Supremo ou o a Super Alma localizada no coração, talvez não compreenda a identidade de Deus. Esses homens, portanto, podem esforçar-se para compreender a Pessoa Suprema valendo-se dos versos do Bhagavad-Gītā, que são falados por esta Pessoa Suprema, Krishna. E se alguém chegar a conhecê-lO como o pai de todas as entidades vivas, talvez não compreenda que Ele é o controlador Supremo; por isso, Ele é chamado, o Supremo controlador de todos. E mesmo que alguém conheça Krishna como o Supremo controlador de todas as entidades vivas, talvez continue sem saber que Ele é a origem de todos os semideuses; por isso, Ele é aqui chamado o Deus adorável de todos os semideuses. E mesmo que alguém O conheça como o Deus adorável de todos os semideuses, ele talvez não saiba que Krishna é o proprietário Supremo de tudo, e que por isso, Ele é chamado o Senhor do Universo inteiro. Assim, por meio da compreensão obtida por Arjuna, aqui se estabelece a verdade a respeito de Krishna. Devemos seguir os passos de Arjuna para compreendermos Krishna como Ele é.

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publicado por Lalanesha Dasa às 08:47

Dezembro 20 2016

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 O Senhor Krishna como sendo a Suprema Personalidade de Deus omnipotente e onipresente, manifesta-se dizendo:

"Bhagavad-Gītā Como Ele É » Capítulo 9, verso 22."

"Para aqueles que sempre Me adoram com devoção exclusiva, meditando em Minha forma transcendental — para eles eu trago o que lhes falta e preservo o que eles têm."

Alguém que não consegue ficar um momento sequer sem consciência de Krishna não pára de pensar em Krishna vinte e quatro horas por dia, pois se ocupa no serviço devocional, ouvindo, cantando, lembrando, oferecendo orações, adorando, servindo aos pés de lótus do Senhor, prestando outros serviços, cultivando amizade e rendendo-se inteiramente ao Senhor. Todas essas atividades são muito auspiciosas e cheias de potência Espiritual, que propiciam ao devoto a perfeita auto-realização, tanto que seu único desejo é conseguir a associação da Suprema Personalidade de Deus. Este devoto sem dúvida não sente nenhuma dificuldade em aproximar-se do Senhor. Isto se chama yoga. Pela misericórdia do Senhor, este devoto jamais retorna a essa condição de vida material. Isto refere-se à misericordiosa proteção do Senhor. O Senhor ajuda o devoto a alcançar a consciência de Kṛṣṇa através da yoga, e, quando ele desenvolve plena consciência de Krishna, o Senhor o impede de cair numa vida condicionada miserável.

Por isso é que Krishna enfatiza dizendo:

"Bhagavad-Gītā Como Ele É » Capítulo 4, verso 38."

"Neste mundo, não há nada tão sublime e puro como o conhecimento transcendental. Este conhecimento é o fruto maduro de todo o misticismo. E aquele que se familiarizou com a prática do serviço devocional desfruta deste conhecimento dentro de si no devido tempo."

Quando falamos de conhecimento transcendental, tomamos como ponto de referência a compreensão espiritual. Sendo assim, não há nada tão sublime e puro como o conhecimento transcendental. A ignorância é a causa de nosso cativeiro, e o conhecimento é a causa de nossa liberação. Este conhecimento é o fruto maduro do serviço devocional, e quando está em conhecimento transcendental, a pessoa não precisa procurar paz em outro lugar, pois goza de paz dentro de si mesma. Em outras palavras, este conhecimento e esta paz culminam na consciência de Krishna. Esta é a palavra final do Bhagavad-Gītā.

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publicado por Lalanesha Dasa às 06:43

Dezembro 16 2016

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 Krishna a Suprema Personalidade de Deus exemplifica Sua magnitude quando diz:

"Não invejo ninguém, nem tampouco sou parcial com alguém. Sou igual para com todos. Porém, todo aquele que Me presta serviço com devoção é um amigo, e está em Mim, e Eu também sou seu amigo."

Todos os planos são feitos pela Suprema Personalidade de Deus, mas Ele é tão bom e misericordioso para com Seus devotos que quer dar o mérito a Seus devotos que executam Seu plano segundo Seu desejo. Portanto, a vida deve funcionar de tal modo que todos ajam em consciência de Krishna e busquem um mestre Espiritual que lhes transmita ensinamentos acerca da Suprema Personalidade de Deus. Por Sua misericórdia podemos compreender Seus planos, e os planos dos devotos estão no mesmo nível que os do Senhor. Todos devem seguir esses planos e sair vitoriosos na luta pela existência.

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publicado por Lalanesha Dasa às 14:47

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